Energia renovável: saiba mais sobre essa fonte de energia limpa e sustentável

Com o tema da sustentabilidade cada vez mais em alta nas questões prioritárias da sociedade, um assunto de extrema importância passou a vir à tona: a energia renovável. Isso porque é inevitável não fazer qualquer tipo de associação entre ambos os assuntos, já que a energia “suja” é um dos maiores poluidores do meio-ambiente.

Energia renovável e não renovável: a diferença que você precisa saber

Embora o assunto da energia renovável pareça simples e ao nosso alcance, ele não é. É importante saber entender sobre o que ele se trata e, principalmente, a diferença desse tipo de energia para a considerada “suja”.  Então, vamos explicar por partes para que não restem dúvidas quanto ao assunto.

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Com a atual preocupação em torno do tema da sustentabilidade, o assunto energia renovável ganhou o seu espaço.

A energia renovável nada mais é do que a energia produzida a partir de recursos renováveis, ou seja, de recursos naturais infinitos, que não se esgotam, como o vento, a chuva ou o sol. Por essa razão, ela é considerada uma energia limpa, uma vez que não produz resíduos poluidores da natureza, não prejudicando, assim, o meio-ambiente.

Em contrapartida, temos a energia não-renovável ou a suja, que se utiliza de recursos naturais finitos, como o carvão e o petróleo. E como você já deve saber, esse tipo de energia, além de poder causar uma provável extinção de tais recursos, também causa grandes impactos negativos ao meio-ambiente.  

Energia não renovável: um mal a se combater

Vejamos a China, por exemplo. É de conhecimento geral que o país possui um dos ares mais poluídos do mundo. O motivo?! O consumo de carvão mineral para a produção de energia, sendo a sua principal fonte. Para se ter ideia da gravidade do problema, a poluição na China é tão ruim que bloqueia até mesmo o Sol para os painéis solares!

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O famoso nevoeiro da China não é fruto da nebulosidade, mas sim da poluição causada pelo fato do país não priorizar fontes de energia renovável.

Mas o que parece que não tem como piorar em termos de energia não renovável, é bom que saiba que sempre tem como! Isso porque não bastassem os grandes problemas de ordem ambiental causados por esse tipo de energia, ele ainda pode causar diversas disputas em torno de sua extração e comercialização.

O petróleo, por exemplo, que é um tipo de energia não renovável, é um símbolo de poder tanto político, como econômico. Justamente por isso, tivemos a Guerra do Golfo, quando o Saddam Hussein, presidente do Iraque, alegou que o Kuwait estava prejudicando o seu país no comércio de petróleo ao vender o produto por um preço muito baixo.

Ou seja, resumo da ópera toda: você que está preocupado com a sustentabilidade tanto ambiental como social, é bom que comece a optar por fontes de energia renovável.  O seu consumo faz bem para o ambiente, para a sociedade como um todo e até mesmo para o seu bolso, como veremos logo mais.

As melhores opções de energia renovável no Brasil

Já sabemos que fontes de energia “suja” são péssimas num contexto geral. Então, a escolha por energia renovável se torna mais do que óbvia – quer dizer, na verdade, ela se torna quase que obrigatória quando passamos a entender de fato os efeitos negativos de uma escolha ruim.

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A escolha por energia limpa se torna mais do que óbvia frente aos impactos negativos da fonte de energia “suja”.

Como verá abaixo, há diversas alternativas de energia sustentáveis e limpas, sendo que algumas podem ser facilmente utilizadas em sua própria casa. Descubra agora mesmo quais são elas!

1. Energia hidrelétrica

De longe, a energia hidrelétrica é a energia renovável mais popular e conhecida no Brasil. Isso porque ela é a principal fonte de energia elétrica do país, abastecendo aproximadamente 90% de todo o território brasileiro. Além disso, o Brasil é o segundo país do mundo com maior capacidade e geração de energia hidráulica, atrás apenas da China.

No entanto, embora a hidrelétrica seja uma fonte de energia renovável , ela não está isenta de impactos ambientais e sociais. Problemas como desmatamento e a consequente perda da biodiversidade, assim como o deslocamento de populações ribeirinhas, comunidades indígenas e pequenos agricultores, são alguns dos efeitos negativos causados pelas construções de grandes barragens para obtenção de energia elétrica.

2. Energia solar

É bem provável que sua casa já esteja abastecida com energia hidrelétrica, não é mesmo? No entanto, existe uma alternativa mais limpa que está tomando conta dos lares daqueles que mais se preocupam com o meio-ambiente: a energia solar.

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Lugares em que há muita incidência da luz do Sol podem se beneficiar com a energia solar, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro.

Como no Brasil incide muita luz do Sol por ser um país tropical, esse tipo de energia acaba sendo bastante procurado por aqueles que buscam fontes de energia renovável. Além disso, a energia solar se torna uma ótima escolha até mesmo para o bolso, já que o preço da instalação do sistema fotovoltaico no Brasil caiu, enquanto que houve alta tarifária da conta de energia elétrica.

Mas como nem tudo é perfeito, o único porém é que essa fonte de energia tem o inconveniente de não poder ser usada à noite, a menos que se tenham bateria. De qualquer modo, a energia solar ainda é uma fonte de energia renovável cujo investimento vale muito a pena!

3. Energia eólica

Por fim, mas não menos importante, já que é a segunda maior fonte energética do Brasil, temos a energia eólica, uma das fontes mais limpas do mundo. Como o próprio nome já dá a entender, ela nada mais é do que a energia proveniente da força dos ventos.

Importante aliada ao desenvolvimento sustentável brasileiro, a energia eólica contribui fortemente para a diminuição da poluição. Conforme a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), ela sozinha foi capaz de eliminar a emissão de 21 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2)! E não bastasse esse grande marco ao meio-ambiente, a energia eólica, juntamente com a solar, é uma das fontes de energia mais barata do mundo. Ou seja, só ponto positivo para ela!

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Desde 2019, a energia eólica passou a ser a segunda maior fonte energética do Brasil.

Depois desse texto, você já sabe: sempre quando puder optar por energia renovável, faça isso. Será de grande valia para você, para a natureza e, às vezes, até mesmo para o seu bolso, como é o caso da energia solar. Então, invista nessa ideia, pois o mundo agradece!

Empresa sustentável: como tornar seu negócio amigo do meio ambiente

Não há como negar: a palavra sustentabilidade está cada vez mais em alta e, com ela, o conceito de empresa sustentável também. Isso porque o consenso comum acredita fielmente que o maior inimigo da natureza não é o homem, embora seja um vilão às alturas, mas sim as empresas que possuem práticas pouco amigas do meio-ambiente. Se você é um empreendedor, venha saber mais sobre tornar seu negócio mais sustentável.

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Empresa sustentável: seu negócio amigo do meio-ambiente

O que é a sustentabilidade e como ela atinge a sua empresa

Para você ter uma empresa sustentável, é fundamental que você entenda de uma vez por todas o que é o conceito de sustentabilidade. Não, ele não significa apenas proteção ao meio-ambiente, tá? O termo vai muito mais a fundo do que isso.

O significado da sustentabilidade refere-se à definição do relatório de Brundtland, criado em 1987. Nele, afirma-se que o “desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas necessidades e aspirações”. Ou seja, é perpetuar o que temos hoje, sem que isso signifique nos prejudicar quaisquer das gerações, tanto a atual como a futura.

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Desenvolvimento sustentável é perpetuar o que temos hoje, não prejudicando a geração atual e nem a futura.

Além deste conceito, há, ainda, o tripé da sustentabilidade, mais conhecido como triple bottom line. Criada pelo sociólogo e consultor britânico John Elkington (2012), esta teoria afirma que que, para ser uma empresa sustentável, é fundamental que se busque um equilíbrio dinâmico entre as dimensões econômica, social e ambiental.

Ou seja, você, empreender, deve ficar ligado quanto ao conceito de triple bottom line, pois é a partir dele que deverá guiar a missão e a visão de seu negócio. Perceba que o tripé não fala só dos impactos causados no meio-ambiente, mas também como dos impactos sociais e financeiros. Afinal, para uma empresa ser sustentável, ela precisa lucrar e manter-se de pé ao longo dos anos, não é mesmo? Mas veja que isso não significa ter que bater de frente com a natureza e nem com a comunidade local.

E como tornar seu negócio em uma empresa sustentável?

Com pequenos gestos, já é possível tornar seu negócio em uma empresa sustentável. Atitudes simples como redução de resíduos ou mudança da fonte de energia para uma renovável, como solar, por exemplo, já diminuem os impactos ambientais.

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Com pequenos gestos, já é possível tornar seu negócio em uma empresa sustentável.

Se você não sabe por onde começar, nós iremos te dar algumas dicas. Mas antes é importante falar que, embora o esforço pode parecer em vão para muitos empreendedores que só pensam em lucrar, ter uma empresa sustentável, além de gerar reflexos na parte financeira, ajuda a construir uma imagem positiva no mercado.

E aí, agora não tem mais desculpa de não tornar seu negócio mais amigo do meio ambiente, não é mesmo?! Então, simbora para as dicas! Muitas delas podem ser colocadas em prática ainda hoje.

1. Crie uma campanha de conscientização na sua empresa sustentável sobre o lixo zero

Uma prática bem fácil para se colocar em prática é justamente essa: campanha de conscientização quanto ao lixo zero. Se você não sabe o que se trata, recomendamos que leia esse texto aqui que destrinchamos bem o assunto. Mas, basicamente, é isso: incentive seus colaboradores a serem seu kit lixo zero, levando itens que podem ser reaproveitados e não descartados.

Incentive seus colabores a terem seu kit lixo zero

2. Troque o material plástico utilizado por sua empresa por um biodegradável.

Outro assunto que já discutimos bem nesse texto aqui, mas, para reforçar, o plástico está longe de ser um amigo do meio-ambiente, Então, você, que deseja tornar seu negócio em uma empresa sustentável, é importante reduzir ao máximo esse material.

Se você vende produtos, que tal trocar a embalagem de plástico tradicional por uma biodegradável, que em poucos meses não existirá mais na natureza? Ou, então, se você é um comerciante, como dono de um bar ou de restaurante, por exemplo, que tal apoiar empresas que fornecem materiais do bem, como é o caso da GreenFrog, fornecedora de canudos biodegradáveis?! Atitudes simples como essas já causam impactos super positivos ao meio-ambiente.

3. Use luzes fluorescentes em sua empresas sustentável

Uma dica bem basicona e que há muito tempo é falado é sobre usar luzes fluorescentes. Nesse caso, por exemplo, sua empresa sustentável não será amiga só da natureza, como também do seu bolso. Isso porque as lâmpadas de LED possuem uma vida útil dez vezes maior do que as comuns e não têm o mesmo impacto no meio ambiente. Melhor escolha, não é mesmo?!

Luzes fluorescentes são amigas do meio-ambiente e do bolso

4. Troque a fonte de sua energia

Outra dica que também é bastante discutida é sobre a fonte de energia utilizada. Embora o investimento seja alto no início, para quem pensa tem um negócio a longo prazo, é importante refletir sobre o uso de energia elétrica e optar por uma de fonte renovável, como solar. Com certeza, seu investimento valerá cada centavo tanto em termos financeiros, como ambientais.

5. Contrate mão-de-obra local para ser uma empresa sustentável completa

Como falamos acima, o conceito do tripé da sustentabilidade não diz respeito somente ao meio-ambiente, mas também ao financeiro e ao social. Então, se você quer ter uma empresa sustentável e ela não está localizada em grandes centros urbanos, que tal contratar a mão-de-obra local? Além de estimular a economia da região, a comunidade olhará com bons olhos para a sua empresa. E se o fator conhecimento for um empecilho, treine seus colaboradores – todos sairão ganhando com esse troca-troca!

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Contratar mão-de-obra local tem tudo a ver com a sustentabilidade social.

E aí, gostou das dicas, empreendedor? Como dissemos, deu para perceber que as dicas são bem simples e básicas, sendo possível de serem colocadas em prática ainda hoje ou em um curto espaço de tempo.

Então, não deixe para depois o que pode ser feito agora. Sua empresa sustentável agradece – assim como a natureza, a comunidade local e seu bolso!

Minimalismo: um conceito de uma vida mais sustentável

Quem já viu o documentário “Minimalism: A Documentary About the Important Things”, disponível na Netflix, deparou-se com uma nomenclatura cada mais vez à tona nas discussões sobre um mundo mais sustentável: minimalismo. Se você não sabe o que é, leia esse texto até o final e entenderá como esse conceito pode mudar o modo como lida com sua vida de uma vez por todas – e para melhor, pode ter certeza!

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Minimalismo: um conceito de uma vida mais sustentável

O que é o minimalismo?

Antes de você entender como esse conceito pode impactar – positivamente, diga-se de passagem – na sua vida, é necessário primeiro entender sobre o que se trata, não é mesmo?! Pois bem, papel e caneta nas mãos e anote: minimalismo nada mais é do que a arte de ter menos coisas e aproveitar a liberdade que isso te proporciona. Simples assim!

Veja bem: em um mundo cada vez mais tecnológico, com redes sociais ditando o modo de viver, é inevitável que sejamos bombardeamos de gatilhos por todos os lados. Seja por meio de produtos-desejo em lançamentos ou até por digital influencers, que nos falam como devemos ser e o que devemos ter, não há como fugir dessa realidade consumista hoje em dia.

Com isso, temos o quê? Um mundo de bens materiais estocados em casa, que, muitas vezes, são pouquíssimos utilizados. E o pior – além disso, temos ainda o gatilho de querer consumir sempre mais e mais. A conta nunca fecha!

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Vivemos num mundo onde o consumir sempre mais é a regra da sociedade.

Indo mais a fundo… Desse excesso de consumo, quantas vezes você se sentiu REALMENTE feliz e satisfeito? Quantas vezes você pensou “agora basta”, mas olhou para a grama do vizinho e ela estava mais verde? Quantas vezes você se comparou com o próximo e até sentiu inveja do que ele tinha e você não?! Pois é, a verdade dói, mas ela é nua e crua.

Com isso, todo esse questionamento feito acima fez com que algumas pessoas fossem na contramão do que se prega hoje, indo de encontro com o minimalismo. Ou seja, elas passaram a consumir somente o essencial, tornando sua vida cada vez mais simples e encontrando, de verdade, a felicidade real – que não está baseada em bens materiais.

E como vivem essas pessoas minimalistas?  

Como falamos acima, as pessoas que têm o minimalismo como um estilo de vida optam por viver de maneira simples, consumindo somente o que é fundamental para a sua sobrevivência. Claro que, para sobreviver, existem os momentos de felicidade em que, muitas vezes, implicam em consumir algo. Mas entenda: o objetivo em si não é o bem material, mas sim o momento que o engloba, por exemplo.

No minimalismo, as pessoas vivem mais o ser e não o ter. Elas escolhem valorizar mais o presente e não o futuro. Optam por serem felizes com aquilo que têm e não o invejar o próximo por aquilo que não têm. Em resumo, para os minimalistas, o que importa não é transparecer felicidade e sucesso, mas sim ser de fato feliz e sucedido.

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No minimalismo, as pessoas vivem mais o ser e não o ter.

Pensemos juntos nas coisas simples da vida, como fazer as refeições em família, ter conversas com gente desconhecida, descobrindo, assim, novas realidades, comer algo que foi retirado diretamente da sua própria horta… Até colocar os pés na grama e sentir a natureza conta no minimalismo!

No entanto, é claro que, embora o minimalismo seja viver o simples, há coisas mais grandiosas que também são alimentos da nossa alma, como viajar. E isso importa sim para os minimalistas; afinal, é sobre o ser e não o ter. Viajar, por exemplo, nos permite conhecer novos lugares, culturas e até sabores. O que importa aqui é a imersão que a viagem em si proporciona – e não as fotos para o Instagram, entende?

Minimalismo: quero para a minha vida!

A ideia de ser uma pessoa minimalista não parece de todo o mal, né? Aliás, à primeira vista, até parece ser a solução de todos os nossos problemas! No entanto, embora o minimalismo possa resolver diversas questões da nossa vida, é necessário sermos honestos e compreender que não é a coisa mais simples aplicá-lo em nosso dia a dia.

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Ser minimalista é um processo difícil, porém compensador.

Mas como tudo que é de bom para a nossa vida não vem fácil, com o minimalismo não seria diferente. É difícil mesmo quebrar alguns paradigmas perante a sociedade e levar uma vida mais simples, indo na contramão do senso comum que a felicidade da nossa vida se baseia no ter e no aparentar ser. Só que, uma vez quebrados, você verá que todo seu esforço valeu a pena!

Como começar com o minimalismo

Para esse seu início na adoção do minimalismo como um estilo de vida, temos algumas dicas básicas que irão lhe ajudar no processo. Bora lá!  

1- Sempre se questione sobre o que seu coração realmente deseja e seja firme nas suas convicções – não dê ouvido aos outros e muito menos satisfações sobre as suas escolhas. A vida é sua e de mais ninguém!

2 – Desapegue-se daquilo que não te acrescenta. Aquele ditado “do que não mata, engorda” não cabe aqui! Aprender a se desapegar de bens materiais que não são mais úteis para você e tenha o mínimo necessário para a sua sobrevivência.

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Desapegue-se daquilo que não te acrescenta e viva com o essencial.

3 – Desapegou? O próximo passo é doar tudo que você separou para quem precisa. Com certeza, você se sentirá mais leve, em paz e feliz.  E isso irá ser um estímulo a mais para continuar com o minimalismo na sua vida.

4 – Busque ter mais informações sobre as pessoas minimalistas e busque entender as vantagens do minimalismo na vida delas. Indo a fundo nesse tema, você ficará bastante empolgado e com força de vontade de encarar os desafios para ter uma vida melhor. Uma dica que damos é começar pelo básico, ou seja, pelo documentário “Minimalism: A Documentary About the Important Things”, que está disponível na Netflix.

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Busque por mais informações sobre o minimalismo e entenda esse estilo de vida.

Prontinho! As dicas estão dadas e agora basta você começar a colocá-las em prática! Vá sem medo na tentativa de fazer com que o minimalismo aja na sua vida. Com certeza, não vai haver um momento que irá se questionar sobre essa acertada decisão!

Lixo zero: um novo conceito para um estilo de vida mais sustentável

Dentre os conceitos que envolvem a sustentabilidade, existe um que está cada vez mais em voga: o do lixo zero. Você já está familiarizado com esse termo? Se não, é bem capaz que logo mais estará, porque o conceito de lixo zero passou a ser um estilo de vida de quem se preocupa cada vez mais com o seu modo de consumir. Bora entender mais sobre o que se trata?

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Lixo zero: um estilo de vida de quem se preocupa com o futuro das gerações.

O que é lixo zero?

Você já parou para pensar na quantidade de lixo que o seu consumo produz? Seja nos industrializados, nas sacolas plásticas, nos restos de alimentos e até no papel higiênico, quase tudo vira lixo. Se não vira, vai pra reciclagem, o que é positivo, porém nem tanto quanto ao lixo zero, já que o processo de reciclagem tem diversos impactos na natureza, como o consumo excessivo de água.

Pois bem, vamos começar o papo partindo do básico, ou seja, sobre o que é lixo zero. O conceito diz respeito ao que justamente todos acreditam que seja ao escutar falar sobre ele: produzir nenhum resíduo possível ou, pelo menos, minimizá-lo o quanto é possível. Parece impossível, não parece?! Mas saiba que não é!

É sim possível reduzir a quantidade de resíduos gerados por nós.

Provas de que isso existe e é real são as diversas pessoas que, preocupadas com o meio-ambiente e o excesso de resíduos jogados na natureza, adotaram o lixo zero como estilo de vida, como é o caso da Cristal Muniz, do blog Uma vida sem lixo. A Cristal, por exemplo, é uma blogueira que é expert no assunto e publica diversas dicas sobre como reduzir o desperdício no dia-a-dia. O seu blog é praticamente uma Enciclopédia sobre o assunto!

Por que adotar esse estilo de vida?

Como deve imaginar, adotar o lixo zero como estilo de vida é um tanto quanto complicado. No entanto, você vai ver que todo esse esforço valerá à pena quando entender os porquês de reduzir o lixo na sua vida. Vamos saber mais?!

1. No Brasil, mais da metade do resíduo segue para os aterros sanitários.

Pense em toda a quantidade de lixo que você junta em um dia. Agora avance esse seu pensamento para meses e anos. Agora multiplica pela população brasileira e, quiçá, pela população mundial. E aí, conseguiu imaginar? É uma quantidade quase que infinita!

aterro sanitário
A quantidade de lixo que vai para o aterro é quase que infinita.

De todo mundaréu de lixo, mais de 50%, só no caso do nosso país, vai para os aterros sanitários. É um crime ambiental, praticamente! Lixos que poderiam ir para uma composteira, gerando material útil às plantas, ou ser reciclados, são desperdiçados e jogados ao meio-ambiente, esperando anos e, muitas vezes, séculos para serem integralmente decompostos.

2. Você começa a consumir de maneira mais consciente e a poupar mais dinheiro

Outro motivo para adotar o lixo zero como estilo de vida é que, além de contribuir com o meio-ambiente de modo em geral, você também contribui para o seu bolso, pois passa a consumir de maneira mais consciente. Como assim?!

Quando você muda o comportamento em relação ao desperdício gerado pelos seus hábitos de consumo, você passa a prestar mais atenção nas suas compras. Perguntas como: “será que vale a pena mesmo comprar aquele produto porque as pessoas X, Y e Z estão usando?” ou “será que eu realmente quero ou PRECISO disso?” começarão a vir com mais frequência à mente… Com isso, você já sabe, né? Diversos nãos serão dados e, assim, você poupará uma quantidade razoável de lixo – e de dinheiro, diga-se de passagem.

3. Você passará a incentiver empresas eco-friendly

Entre incentivar empresas multinacionais que, muitas vezes, pouco se importam com os impactos ambientais gerados por ela ou empresas eco-friendly, que atuam em prol do meio-ambiente, qual você optaria? A resposta nos parece meio clara: a última, não é mesmo?

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Adotando o lixozero como estilo de vida, você incentivará empresas ecofriendly.

Então, com isso, você tem ainda outra motivação para assumir de vez o lixo zero como um hábito da sua vida. Em vez de apoiar grandes marcas, você estará em contato com pequenos empresários, que batalham de maneira árdua para trazer novas soluções a um estilo de vida mais sustentável. Um caso, por exemplo, é a empresa GreenFrog, fornecedora de canudos biodegradáveis e que vai de encontro com o conceito de lixo zero.

Dicas para adotar o lixo zero em sua vida

Como falamos acima, adotar o lixo zero como um estilo de vida não é, nem de longe, das tarefas mais fáceis. Isso porque precisa de planejamento, organização e muita força de vontade para driblar o mercado que insiste no consumo sem freio. Mas, de novo, todo o esforço valerá a pena, pois contribuir com o planeta é sempre a melhor opção!

Adotar o lixo zero como um estilo de vida não é fácil, porém é muito gratificante!

Então, para deixar o trabalho um pouco mais fácil para você, listamos algumas dicas que irão te auxiliar nesse novo comportamento. Lá vão elas:

1. Leve contigo o seu kit zero lixo

Se você tem o costume de ter refeições fora de casa e/ou acaba quase que sempre pedindo marmita, que tal ter em mãos um kit zero lixo, com itens reutilizáveis, como copo, talheres, canudos e até guardanapo de pano? Você deixará de consumir um monte de itens de plástico, que levam séculos para se decomporem na natureza.

2. Cancele os produtos industrializados da sua vida

Vamos ser sinceros: produtos industrializados facilitam a vida, mas não são essenciais – e, o pior, em sua maioria, são prejudiciais à saúde. Então, bora riscá-los em nossas vidas? Se não for possível eliminar de vez, sempre opte por embalagens ou materiais biodegradáveis, como é o caso de algumas marcas de café expresso, das escovas de dente de bambu e até do cotonete de papel!

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Já pensou em passar a usar cotonetes de papel?

3. Bora levar nossas próprias embalagens

Vai à feira? Leve seu saquinho de pano. Vai ao açougue? Leve seu pote de vidro. Vai ao granel? A mesma coisa, leve suas embalagens reutilizáveis. Sobre a ecobag, não precisa nem alertar, né? Já é um item indispensável para quem está ligado na sustentabilidade do nosso planeta.

4. Inove e faça seus próprios produtinhos

Já pensou em você mesmo fazer seu produto de limpeza ou de beleza? Pois é! No estilo de vida lixo zero, é bem possível isso e há diversas receitas espalhadas na internet. Quer mundo melhor do que fabricar para o uso próprio produtinhos que fazem bem à casa, ao corpo e à natureza?!

Faça seus próprios produtinhos – uma ideia é fazer óleos com ervas!

Eis, então, aí acima algumas das pouquíssimas dicas para adotar o lixo zero em sua vida. No entanto, a grande verdade é que o mundo que envolve esse conceito é gigantesco e tem diversas de possibilidades. Pesquise e, principalmente, deixe sua criatividade fluir. Além de fazer um bem danado a você, o mundo ficará bem melhor com esse tipo de atitude!

Compostagem: transformando o lixo em algo útil

Você já escutou falar no termo compostagem? Se não, fique atento, pois ele é uma das grandes soluções que existem para o lixo urbano. E o melhor: é possivelmente viável fazer a compostagem dentro da sua própria casa! Quer saber como? Nós te contamos!

Transformando o lixo em algo útil

Compostagem: sobre o que se trata?

Compostagem nada mais é do que transformar seu lixo em adubo. Como assim? Sabe aquele resto de frutas, cascas de ovos, borra de carré, verduras passadas ou legumes estragados? Então, eles, juntamente com todo o resto de alimento de origem vegetal (exceto a casca de ovo, claro!), podem se transformar em um super alimento para as plantas em geral! Não é incrível?!

Em termos técnicos, conforme a descrição do Wikipedia, compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos com a finalidade de obter um material rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais, formando, assim, um solo humífero. Ou seja, é basicamente transformar o lixo orgânico em um excelente solo para as verdinhas.

Da compostagem, tem-se o adubo, um ótimo companheiro para as verdinhas

Da decomposição do material orgânico, além da terra rica em nutrientes, dá-se origem também ao biofertilizante ou o húmus líquido. Talvez você não o conheça pelo seu nome oficial, mas provavelmente deve saber sobre o que se trata pelo seu apelido popular: chorume. Pois é, você nunca iria imaginar, mas o tal do chorume é o incrível biofertilizante!

E por que incrível?! Embora muita gente tenha nojinho do chorume já que, né, convenhamos, dá motivos por seu mau cheiro fortíssimo, ele é um ótimo aliado para as plantas. O biofertilizante é altamente nutritivo para o solo e para as plantas, sendo também bastante útil para o combate de pragas e insetos. Ou seja, na compostagem, nada de jogar o chorume fora, tá? Tudo se aproveita e, o melhor, tudo se soma!

Então, resumidamente, é isso: compostagem é o processo de transformação do material orgânico em terrinha das boas! E antes que você nos pergunte nos comentários, nós já te respondemos: sim, é possível fazer uma compostagem doméstica! Abaixo, a gente te conta como!

Como fazer uma compostagem doméstica?

Você já sabe que compostagem é um ótimo aliado para a natureza, né? Afinal, todo aquele lixo que você jogaria fora e que iria se transformar em algo altamente tóxico e nocivo nos aterros sanitários acaba se transformando em algo positivo para o meio-ambiente. Ah, e isso sem contar sobre a questão do saco plástico, onde colocamos o lixo, né?! Nós já contamos aqui o porquê de banir de vez esse material na sua vida!

Dê tchau ao lixo e o transforme em material para sua compostagem doméstica

Enfim, a questão que fica é: é possível fazer compostagem dentro da minha própria casa?! E a resposta é: SIM! É super possível, fácil, tranquilo e, além de colaborar com a natureza, você vai ter em casa um super adubo para sua hortinha doméstica. Um belo de um incentivo, não?

Vamos lá, então, por onde começar? Simples! A primeira coisa que você deve fazer é reservar todos os alimentos de origem vegetal que sobrar no seu prato ou na sua geladeira. Isso também vale para borra de café, saquinho de chá e até casca de ovo!

Só não te recomendamos que coloque na composteira nada de origem animal… Embora a decomposição ocorra da mesma forma, carnes e derivados de leite, por exemplo, são ótimo atrativos para animais não desejados, como baratos e ratos. Ninguém quer isso na sua casa, não é mesmo?!

Os materiais para sua compostagem doméstica

Separado o material orgânico, que chamaremos de úmido, é hora de coletar o material seco. E o que seria isso?! São as folhas secas, palhinhas e até casca de pinus! Ou seja, sabe aquela árvore cujas folhas não param de cair, sujando toda a rua da sua casa? Pois é, elas são um ótimo material seco para sua composteira! Então, vassoura e pá na mão e vá sem medo faxinar a rua. É para uma ótima causa!

Pronto! Ambos os materiais estão já com você, então qual seria o próximo passo? Depositar tudo isso numa composteira, que é o espaço onde se realiza a compostagem. Importante frisar que, para cada 1 parte do material úmido, é preciso ter 2 partes do material seco. Isso serve para evitar os fortes odores provenientes da decomposição.

Composteira doméstica: uma ótima aliada para se ter em casa

Para a segunda parte da compostagem doméstica, é fundamental que se tenha uma composteira. Ela pode ser adquira em diversos sites online (sempre bom ler as avaliações para ver se não está comprando gato por lebre, hein?!) ou ser feita em casa de maneira bem simples. Uma ótima dica é comprar uma caixa de plástico já com tampa, fazer furinhos embaixo, e encaixá-la em uma outra caixa, onde ficará armazenado o biofertilizante.

E como se utiliza a composteira?  Simples também! No recipiente de cima, você coloca aquela misturinha dos materiais úmidos e secos (não se esqueça da proporção, hein?!). A cada dois dias, mais ou menos, você mexe em todo o material para facilitar e acelerar o processo de decomposição. Aí, é só aguardar até que tudo vire solo. Normalmente, demora cerca de dois a três meses para isso acontecer.

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Composteira: amiga do meio-ambiente e da sua horta

Ah, e é importantíssimo frisar que é mais do que necessário haver um recipiente embaixo do recipiente onde se deposita o material a ser decomposto para armazenar o biofertilizante. É fundamental para a compostagem que esse líquido tenha por onde sair! Então, ao manter um segundo recipiente, você fará com que o chorume não fique em contato com o resto do material e, ainda, coletará um líquido altamente nutritivo para as verdinhas, como já falamos acima.

Minhocas californianas: grandes amigas da sua composteira

Se você não tem muita paciência e quer que o processo seja ainda mais rápido, basta comprar minhocas californianas. Elas irão comer tudo que estiver por lá, fazer a digestão e irão defecar. Acredite se quiser, mas esse material expelido pelas minhocas é um dos melhores adubos orgânicos que existe! Se for a uma casa de construção, pode reparar que, na parte de jardinagem, haverá o tal de húmus de minhoca. Pois bem, agora você já sabe sobre o que se trata!

Minhocas californianas
Minhocas californianas: amiga da sua composteira doméstica

E aí, depois de ler esse texto, dá vontade de ter logo uma composteira em casa e começar já o processo de compostagem, não é mesmo? O blog aqui apoia, porque, afinal, você estará fazendo um grande bem ao meio-ambiente ao reduzir o seu lixo, além de ter um ótimo incentivador para sua horta caseira. Melhor combinação de benefícios impossível!

Canudo de plástico biodegradável: você pode estar sendo enganado!

O ano é 2019 e, finalmente, a proibição do canudo de plástico em bares e restaurantes passa a ser regulamentada, como é o caso do estado de SP. No entanto, com isso, muitas empresas começaram a tentar dar o seu famoso jeitinho “brasileiro” para continuar com suas vendas: enganando seus consumidores. Como?! Falando que seus canudos de plásticos são biodegradáveis. Mas atenção! Isso não existe – e eles também estão proibidos!

Canudo de plástico biodegradável: uma farsa à venda

Como tudo começou: a guerra contra os canudos de plástico

Alguns de vocês, nossos leitores, devem se lembrar de um vídeo que circulou há alguns anos de uma equipe de biólogos salvando uma tartaruga que estava com um canudinho preso dentro do seu nariz. Se quem não viu e se interessou a ver, basta clicar aqui, mas já logo vamos avisando que as cenas são bem chocantes e fortes. É para poucos!

Pois bem, desde então, o furor em torno do canudo plástico aumentou consideravelmente – e com razão, é claro! Ele representa 4% de todo o lixo plástico do mundo, o que é bastante significativo – e péssimo – por si só. Além disso, o canudinho é composto por polipropileno e poliestireno (plásticos), elementos não biodegradáveis, podendo levar até mil anos para se decompor no meio ambiente!

O canudo representa 4% de todo o lixo plástico do mundo.

No entanto, na contramão do senso comum, há quem fale que o canudinho é reciclável e que plástico não faz mal à saúde. Uma falácia das grandes! Como falamos nesse texto aqui, de todo o consumo plástico no Brasil, apenas 1% é reciclado. Ou seja, praticamente nada! E sobre o plástico não fazer mal à saúde, não precisamos nem comentar sobre esse tamanho absurdo…

De qualquer forma, além disso, tem outra questão importantíssima a ser ressaltada. Ainda que descartado corretamente, o canudo de plástico tem grandes probabilidades de escapar pelo meio do caminho por ser algo leve e pequeno. Com isso, ele será carregado pela chuva para mares e rios, impactando toda a fauna aquática. O impacto – negativo, diga-se de passagem – disso a gente já sabe, né?!

Muita atenção nas informações que você acredita!

Como já dissemos acima, há quem fale que o canudo de plástico é reciclável e, por isso, não causa tantos danos ao meio-ambiente. Com muito custo, ele pode até ser reciclado, mas acontece que falas como essas abrem margem para que empresas do ramo, cujo maior interesse é em seu próprio lucro, por mais que isso seja em detrimento do meio-ambiente, espalhem falsas verdades.

A questão que fica para você, tanto consumidor como empreendedor, que está ligado a causas ambientais e/ou que não quer levar multas por não cumprir a legislação, é: mas então, em quem acreditar? Calma que logo nós iremos te dar o bê-a-bá do que você precisa saber para tomar decisões corretas e não acreditar em falsas boatarias de quem quer lucrar acima de tudo.

Canudo de plástico biodegradável é tão ruim quanto e seu fornecimento também está proibido.

Para começar, você primeiro precisa saber sobre quais inverdades estamos citando. A maior delas – e a mais perigosa, no caso – é sobre a história de haver um canudo de plástico biodegradável. Pode ser completa ilusão acreditar nisso!

Tudo começou com o burburinho que houve em torno do canudo de plástico e, em seguida, a sua proibição na legislação de alguns municípios e estados. Ou seja, pela lei de alguns lugares, como é o caso do Estado de São Paulo, o fornecimento do tradicional canudinho nos estabelecimentos comerciais passou a ser proibido. No entanto, nada se falava sobre os canudos biodegradáveis, permitindo, então, o seu uso.

A liberação do canudo biodegradável, que passou a ser a solução ecológica do canudo de plástico, tornou-se, no fim, uma brecha para algumas empresas não tão bem intencionadas. Isso porque elas passaram a distorcer informações em prol próprio, vendendo o tal “canudo de plástico biodegradável”. Como você verá logo abaixo, tudo isso não se passa de um jogo de marketing.

Canudo de plástico biodegradável é fake news?

Pegando o gancho do título da Laguna Ambiental, canudo de plástico biodegradável é sim uma fake news! Embora existam plásticos biodegradáveis, feitos a partir de resinas de amido de mandioca, milho ou batata, que resultam em um material 100% orgânico, muitas das marcas que vendem os tais canudos não utilizam esse material para a fabricação de seus produtos. Na verdade, elas prometem tecnologias que aceleram o processo de degradação.

Está aí, parece que está tudo ok, não é mesmo?! Mas o que ninguém diz, ou melhor, contradiz é o argumento de que os plásticos biodegradáveis não são tão inofensivos assim. Vejamos juntos o porquê!

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Plástico oxibiodegradável não é alternativa para o material do canudo de plástico tradicional.

Aos fatos: para que o canudo de plástico “biodegradável” se desintegre, ele precisa ser feito com um material chamado plástico oxibiodegradável. Esse, por sua vez, recebe um aditivo pró-degradante e, por isso, tem sua fragmentação acelerada por influência de oxigênio, luz, temperatura e umidade, ocorrendo, então, o que muitos chamam de decomposição. No entanto, é preciso deixar claro que, embora o nome engane, um plástico oxibiodegradável não significa que ele seja biodegradável.

O plástico oxidegradável necessita do oxigênio para ser degradado, pois o processo é acelerado pela incidência da luz e do calor, enquanto que, para ser considerado biodegradável, é preciso que o plástico seja decomposto por bactérias. E, como já dissemos, o que determina a condição de oxidegradabilidade (degradação pelo oxigênio) de um plástico é a utilização de aditivos chamados de pró-degradantes. No caso dos biodegradáveis, as próprias características do material provocam sua rápida decomposição, não necessitando de nenhum elemento a mais.

No entanto, o detalhe principal que você precisa saber sobre o plástico oxidegradável é quanto à sua decomposição. Na verdade, quando um canudo de plástico deste material se desintegra, ele se fragmenta em microplásticos e, assim, continua contaminando o solo e os oceanos. Ou seja, o problema dos plásticos comum ainda permanece!

Opiniões quanto ao plástico oxidegradável

Algumas referências no assunto são críticas quanto ao uso do plástico oxidegradável , como é o caso do Francisco Graziano, ex-secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Ele, por exemplo, questiona os riscos da fragmentação do composto em partículas invisíveis a olho nu e das emissões de gases de efeito estufa associadas à degradação, além da contaminação do solo por metais e outros compostos.

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O plástico oxidegradável não é tão eficiente quanto se diz ser.

Além dele e de outras críticas, existem também pesquisas que mostram por A + B que o plástico oxidegradável não é tão eficiente quanto se diz ser. Um exemplo de estudo que contradiz o senso comum é o artigo “DEGRADAÇÃO DE SACOLAS PLÁSTICAS CONVENCIONAIS E OXIBIODEGRADÁVEIS“, publicado pela Universidade Federal de Santa Maria. Conforme consta em seu resumo:

“Notou-se que as sacolas convencionais e oxibiodegradáveis apresentaram perda de
massa, porém ambas apresentaram comportamento similares frente às intempéries. As sacolas oxibiodegradáveis não apresentaram degradação total durante o período de estudo (12 meses).”

Ou seja, você empreendedor ou consumidor: esqueça qualquer tipo de canudo feito com plástico oxidegradável, pois, embora os nomes sejam parecidos, ele não é biodegradável e causa grandes danos à natureza!

Cuidado! Biodegradação é uma coisa e reciclagem é outra completamente diferente

Para acrescentar no seu bê-a-bá do que você precisa saber para não cair em falsas boatarias, também é fundamental saber a diferença entre um produto biodegradável e o que é um produto passível de ser reciclado. Isso mesmo! Além de ter a preocupação em não adquirir um falso canudo de plástico biodegradável, pensando que está fazendo o correto, é preciso não fazer confusão com os significados das palavras reciclagem e biodegradação para não ser enganado mais uma vez.

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É preciso saber a diferença entre reciclagem e biodegradação para não se enganar.

Entenda o seguinte: com esse pequeno espaço dado pela lei a respeito dos canudos biodegradáveis, muitas empresas que fabricavam canudos de plástico recicláveis passaram a utilizar o termo “canudo de plástico biodegradável” por puro marketing e propósito comercial. Ou seja, elas mantiveram a mesma composição do produto, mas com um discurso diferente e mais “ecológico”. Discurso esse para inglês ver.

A grande verdade é que elas passaram a vender o famoso gato por lebre, ou seja, diziam que estavam vendendo canudos biodegradáveis, enquanto vendiam produtos que apenas eram passíveis de serem reciclados. Por isso é tão importante que você saiba distinguir o que é produto biodegradável e o que é um produto passível de ser reciclado.

Então, vamos logo aprender de vez a diferenciar uma coisa da outra! Os produtos biodegradáveis são aqueles compostos por itens orgânicos e que irão se desintegrar em pedaços menores que 2 mm em até 90 dias. Eles podem ser colocados em uma composteira, por exemplo, que é o lugar mais propício para a sua decomposição, e, dentre de três meses, terá sido pelo menos 90% desintegrado. E é isso justamente o que NÃO ocorre com o canudinho feito com polipropileno e poliestireno, pois eles não se decompõem em um curto período de tempo. (e como vimos, tampouco acontece com o plástico oxidegradável).

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Produto biodegradável não significa produto que pode ser reciclado.

Em contrapartida, produtos passíveis de serem reciclados são aqueles que podem se desintegrar totalmente, mas por meio de um processo transformativo. Ou seja, há a necessidade de uma intervenção para que o ciclo daquele material se encerre, não bastando colocá-lo em um ambiente propício para isso. Logo, fica mais do que claro que um produto biodegradável nada tem a ver com um produto que pode ser reciclado, não é mesmo?

Canudo de plástico biodegradável não é uma solução!

Como já aprendemos ao ler esse texto até aqui, o canudo de plástico biodegradável não é uma alternativa ao canudinho tradicional e está, inclusive, proibido em alguns lugares, como é o caso de Santos. Na cidade, o empreendedor que utilizar esse tipo de produto estará sujeito a multas que variam de R$500 a R$1 mil.

Qual seria, portanto, a solução para não utilizar mais o canudo de plástico? A primeira delas é cortar de vez esse item nos seus costumes; no entanto, há muitos que não conseguem por questão de higiene e saúde, por exemplo. Nesses casos, opções bem interessas são os canudos biodegradáveis, mas sem o “de plástico” na descrição, como é o caso dos produtos da GreenFrog. Feitos de papel 100% biodegradáveis, esses tipos de canudos são os melhores amigos da natureza!

Canudos biodegradáveis feitos de papel, por exemplo, são as melhores alternativas.

Então, você já sabe, né, nada de cair nesse papo furado de canudo de plástico biodegradável e muito menos no papo de que o canudinho tradicional pode ser reciclado. A melhor opção em prol do meio-ambiente são aqueles produtos feitos com material orgânico, 100% biodegradável. Você usa uma vez e pode dar tchau ao seu canudo em menos de 90 dias! Melhor dos mundos, não?!

Consumo de plástico no seu dia-a-dia: por quê e como reduzir?

Não há como negar: o consumo de plástico na sociedade atual está atingindo níveis alarmantes. Pra entender a dimensão do que estamos falando, olhe bem ao seu redor e analise os produtos comprados nos últimos tempos. Praticamente tudo possui ou está envolvido por muito, mas muito plástico… E pra onde tudo isso vai parar?!

O consumo do plástico é um dos maiores vilões do meio-ambiente
O consumo do plástico é um dos maiores vilões do meio-ambiente

Consumo de plástico: uma péssima escolha ao meio ambiente

Você sabia que quase todo o lixo que entope os oceanos é composto por plásticos que consumimos, como sacolas, garrafas PET, canudos e tampinhas?! E que, segundo os dados da ONU Meio Ambiente, em torno de 8 milhões de toneladas de plásticos vão parar nas águas?! Não à toa, o plástico é considerado o principal vilão da poluição marinha. Mas ele faz jus à má fama!

Pra se ter ideia, a situação é tão grave que se estima haver mais plástico do que peixes até 2050 se mantivermos o seu consumo nos níveis altíssimos de hoje em dia. Ou seja, daqui a quase trinta anos, nossos oceanos não serão como os que conhecemos. É um desastre ambiental que, provavelmente, a maioria de quem lê esse texto irá presenciar. Já parou para pensar nisso?! Pois é!

Plástico nos mares
Até 2050, estima-se que haverá mais plástico do que peixes em nossos oceanos.

Na Indonésia, por exemplo, a situação é extremamente crítica. Quem pensa no país e em suas belezas naturais, não deve sequer imaginar que ele é o segundo maior poluidor de plástico do mundo! São 1,29 milhão de toneladas de lixo é despejado pelo país no oceano todos os anos. U-hum, você leu bem: T-O-D-O-S os anos!

A dimensão do problema que o país enfrenta é tão grande que não há quem não se choque com o vídeo abaixo, gravado pelo Rich Horner. Nele, o mergulhador revela o triste cenário que encontrou na ilha de Lembongan, localizado na Indonésia. É assustador de ver a quantidade de plástico que existe em alto mar!

Consumo de plástico na Indonésia: o triste cenário da ilha de Lembongan

Ah, e é sempre bom lembrar que esse não é um problema exclusivo da Indonésia, tá?! Qualquer país, inclusive o nosso, está sujeito a essa tragédia se a quantidade do consumo do plástico não for reduzido.

E ainda tem mais!

Além da questão da poluição dos oceanos, o plástico também é prejudicial em diversos outros aspectos. Um deles tem a ver com a nossa própria saúde, você sabia? Algumas substâncias usadas na fabricação do canudo plástico, por exemplo, são cancerígenas — mesmo que sejam rotulados como “livres de BPA”, o Bisfenol A. Ou seja além de fazer mal ao meio-ambiente, também causa danos a nós mesmos!

E precisamos também entrar no mérito de sua decomposição, que demora anos e anos – mais especificamente em torno de 400 anos. Ou seja, são 4 séculos para que o plástico desapareça de vez do mundo! Se você jogar hoje um produto plástico no lixo, é capaz que ele exista até seus tataranetos envelhecerem. Chega a ser assustador, não chega?

Por fim, mas não menos importante, é sobre a reciclagem do material. De todo o consumo plástico no Brasil, apenas 1% é reciclado. Praticamente nada! Então não adianta ficar consumindo produtos com plástico pensando na reciclagem, pois apenas uma porcentagem insignificante será reaproveitada. Fica obviamente claro que o importante mesmo é tirar de vez o consumo do plástico de nossas vidas – ou, pelo menos, tentar reduzir a sua presença em nosso dia-a-dia.

Pequena porcentagem de plástico é reciclada no Brasil
Apenas 1% do plástico consumido no Brasil é reciclado. O que fazer?

Resumindo: por tudo o que já falamos, você conseguiu perceber que a questão do consumo do plástico é realmente um fator preocupante, certo? Pois então, você deve estar se perguntando: “e agora?! O que fazer para diminuir esse vilão do meio-ambiente da minha vida?!” Calma que a gente te conta!

Como reduzir o plástico em nosso dia-a-dia?!

Seja nas embalagens dos produtos que você compra, seja no canudo ou nos talheres descartáveis, seja na sacola plástica do supermercado, seja até mesmo no cotonete: o plástico está, definitivamente, em todo lugar! Então, fica a pergunta: como combater esse mal?

O grande primeiro passo para diminuir é tomar consciência de onde ele vem no seu dia-a-dia. Questione onde é possível reduzir o consumo de plástico na sua rotina. É trocando a sacola plástica por uma ecobag ou dispensando o canudo nos restaurantes se ele não for biodegradável?! Ou, quem sabe, é usando cotonetes com haste de papelão?! As possibilidades são inúmeras!

Repare que esses exemplos são pequenas mudanças que não impactam diretamente no seu estilo de vida, mas que já é de grande valia ao meio-ambiente! Aos poucos, você vai se tornando mais observador e crítico e, com certeza, passará a fazer melhores escolhas que envolvem o consumo de plástico.

Reduzir o consumo de plástico
É possível reduzir o consumo de plástico em nosso dia-a-dia com pequenas mudanças.

Se você sabe por onde começar, fique tranquilo! Pra te facilitar a vida no começo dessa caminhada de conscientização quanto ao consumo de plástico, listamos 5 dicas para serem colocadas em prática hoje mesmo. Bora lá?!

1) Tchau, tchau canudos de plástico

Canudo de plástico é a coisa mais simples de se tirar. Diversas empresas, preocupadas com a questão ambiental, vêm trazendo essa alternativa, como é o caso da GreenFrog, que fornece canudos biodegradáveis. Ou seja, você nem precisa tirar o costume de usar canudo na sua vida, basta fazer a troca por um produto que será decomposto em pouquíssimos meses – e não em 400 anos, como é o caso do plástico.

2) Cancele as sacolas plásticas da sua vida

Outro item completamente dispensável na nossa vida é a sacola plástica. Adquira uma ecobag que você goste ou um carrinho de feira e fale não convicto quando for às compras. Não deixe o feirante te convencer a levar os legumes em sacos plásticos, hein?

Ecobag ou carrinho de feira ao fazer compras
Leve sempre com você sua ecobag ou carrinho de feira ao fazer compras

3) Torne o seu banheiro mais sustentável

Já reparou que o consumo do plástico está inclusive nos pequenos detalhes? Dois exemplos, inclusive, estão no seu banheiro: a escova de dente e o cotonete. Pois é! Então, que tal trocar a escova plástica por uma de bambu, que é biodegradável, e o cotonete por um que seja feito de papelão?! O bolso não pesa com essa pequena mudança e o mundo agradece!

4) Compre a granel

Esse talvez não seja a dica mais fácil de todas, mas, com certeza, é uma ótima tanto para o meio-ambiente como para as suas finanças. Comprar a granel, além de ser mais barato, faz com que você deixe de consumir produtos embalados com plástico. Bem simples assim!

5) Leve contigo o seu kit zero lixo

Tem refeições fora de casa e/ou acaba quase que sempre pedindo marmita? Então que tal adquirir um kit zero lixo, com copo reutilizável, talheres, canudos e até guardanapo de pano? Além de reduzir o lixo em geral, reduzirá também o consumo de plástico consideravelmente. E o melhor: há diversas empresas que fabricam estojos com esses itens em tamanhos bem ok para serem levados contigo para qualquer lugar. Bacana, não?!

Garrafas térmicas também são ótimas opções para serem levadas com você

E aí, as 5 dicas foram dadas e já está mais do que na hora de tentarmos ao máximo reduzir o consumo de plástico, não é mesmo?! Então, que tal começar já e fazer do nosso mundo um lugar mais positivo para o meio-ambiente? Suas próximas gerações agradecem!

Upcycling: inserindo o conceito no seu estilo de vida

Você já escutou falar em Upcycling?! Se não, saiba que o conceito está cada vez mais em alta à medida que as pessoas têm maior preocupação com o seu ato de consumo. Nesse texto, iremos falar um pouco sobre o que se trata, deixando você por dentro do assunto – e, o melhor, aplicando o upcycling no seu estilo de vida! 

Upcyclin: o que é esse termo e como ele pode ser inserido no seu dia-a-dia

Mas então, o que é Upcycling?

Em uma sociedade cada vez mais preocupada com a sustentabilidade e com o futuro das próximas gerações, o questionamento quanto às nossas ações torna-se extremamente necessário. Qual o mundo que deixaremos para os nossos filhos?!

Pensando nisso, novos conceitos vêm surgindo à medida que se muda o comportamento humano. Sustentabilidade, economia criativa, consumo consciente são alguns exemplos de termos e expressões que foram pouco a pouco sendo adicionados em nosso vocabulário.  Dentre eles, o conceito de Upcycling.

Diretamente relacionamento com o nosso modo de consumir, Upcycling refere-se ao processo de criar algo novo a partir de itens antigos, usando de materiais já existentes para melhorar os originais. Ou seja, é a reutilização de um material que, ao invés de se tornar lixo, ganha uma vida extra ao ser melhorado.

Upcycling é o processo de criar algo novo a partir de itens antigo

Por exemplo, sabe aquela sua roupa velha, que está a um passo de ser jogada fora, já que você não a usa de jeito nenhum? Pois então, ela pode se tornar a peça da vez com pequenas mudanças que você mesmo pode fazer, como alguns recortes e/ou aplicações. Pronto – aí está o Upcycling!

A roupa, que seria descartada num futuro breve, transformou-se em algo novo e utilizável por muito mais tempo. E você, além de deixar de gastar e de deixar lixo para o mundo, ganhou uma peça nova a partir do antigo. Incrível, não?!

Aliás, cuidado quando se referir ao termo Upcycling! Ele não significa reciclar, mas sim recriar! Ou seja, não estamos falando em destruir totalmente a estrutura do item antigo e, a partir do material que restou, criar um item novo, mas sim no processo que transforma materiais usados em produtos diferentes, mantendo a sua essência. No caso da roupa do exemplo acima, ela continua tendo a sua carinha, mas com um toque (ou uso) especial.

Para deixar mais fácil o entendimento, pensemos no papel reciclado. Para se chegar nesse produto, foi necessário resgatar papéis usados que seriam descartados, destruí-los e, por meio de um processo produtivo, criar novos papéis com o material que restou. Isso é reciclagem.

Origami e Upcycling: conceitos que podem têm tudo a ver

No caso do Upcycling, o que norteia o conceito é o ato de recriar. Ou seja, criar novas peças, que podem ter ou não a finalidade do item original, mas sem haver a destruição ou a descaracterização do antigo.

Continuando com o exemplo do papel, o Upcycling não criaria papéis novos reciclados, mas sim novos itens a partir do material já usado, como um origami. Ou seja, a partir de um item antigo, tem-se algo novo, mas sem que houvesse qualquer tipo de descaracterização para isso.

Quais são os seus benefícios do Upcycling?

A lista dos benefícios do Upcycling é gigante. Desde a economia financeira do seu bolso até os cuidados quanto ao meio-ambiente e à sociedade, é inquestionável que a prática desse processo só tem pontos positivos. Alguns deles estão listados abaixo. Quer ver?!

  • evita o excesso de gastos, uma vez que você passa a reaproveitar o que já tem e deixa de consumir de maneira desenfreada
  • evita o excesso de geração de lixo e de poluentes, tornando a cadeia produtiva muito mais sustentável
  • torna peças antigas em algo único e exclusivo, criando novas histórias e memórias
  • permite que sua imaginação e criatividade alcancem voos longos ao recriar novas peças a partir do antigo, podendo tornar a prática do Upcycling até em algo terapêutico
Upcycling é também como a leiteira, que perde sua função original, mas passa a ter outra finalidade.

Além desses de benefícios, há outros bacanas também, como, por exemplo, proporcionar vida longa ao couro. Já parou para pensar que, para existir o couro, houve uma vida antes? E que, para a existência dessa vida, houve desmatamento para criação do pasto e para a fabricação de ração?

E que, para se ter o couro, houve o processo de curtimento, o qual produz um chorume de produtos tóxicos que está, ao mesmo tempo, matando o meio ambiente e as pessoas que trabalham na área? Pois é, a lista de benefícios do Upcycling só nesse exemplo é longuíssima… mas não acaba por aí!

Vamos pensar também nas fast fashion… Sabia que, a cada vez que você compra uma blusinha de vinte reais, você está de maneira indireta (ou direta mesmo) incentivando a mão-de-obra escrava? Pois é!

Questionamento das Fast Fashion e a importância do Upcycling

Problemas de fiscalização do trabalho que existiram com marcas como a Zara estão aí para não deixar ninguém se enganar. Além disso, uma blusa num valor tão pequeno assim, provavelmente foi feito com material de baixíssima qualidade, não possuindo nenhuma durabilidade.

Então, em vez de gastar 20 reais em blusinhas que mal aguentarão alguns aninhos de uso, que tal questionar e repensar o consumo?! Uma alternativa para se ter peças novas é justamente utilizar-se do conceito de Upcycling e customizar as suas peças antigas. Além de deixar de gastar o seu suado dinheiro em algo que não valerá a pena, você terá um item único e exclusivo, carregado de memórias. Já parou para pensar nisso?

E como aplicar o conceito no seu estilo de vida?

Aplicar o conceito de Upcycling no seu estilo de vida é simples, mas exige que você saia um pouco da sua zona de conforto. Já demos o exemplo da customização das roupas, mas é possível ir além.

Utilizar garrafas de vidro como vasos para arranjos de flores ou garrafas pet como jardineiras, a lista é infindável. Deixe a sua imaginação fluir, use e abuse de sua criatividade, coloque a mão na massa e crie recriando. Uma vez que você fizer isso, o Upcycling nunca mais sairá da sua vida.

Mas se a criatividade não for o seu forte, take it easy! Há diversas marcas que se utilizam do conceito como propósito de valor. No entanto, saiba que é necessário desembolsar um pouco além do que está acostumado, uma vez que a produção de produtos Upcycling exige mais tempo e oferece um número reduzido de peças. Para se recordar: é muito provável que você estará levando um item único e exclusivo!

Criatividade: o item essencial para o conceito de Upcycling

E aí, animado para inserir o conceito de Upcycling no seu estilo de vida? Tenha certeza que você estará fazendo ótimas escolhas em termos sustentáveis, tanto para o meio ambiente como para o seu bolso! Então, vida longa aos nossos produtos!