Maternidade ecológica: como cuidar do seu bebê sem criar ônus à natureza

Ser mãe é, sem dúvidas, um dos maiores desafios da mulher. Além de colocar um filho no mundo, há ainda necessidade de educar uma nova pessoa, passando a ela seus valores e crenças. Dentre eles, o da sustentabilidade, no caso das mulheres que levam o assunto a sério. Com isso, é inevitável que a questão passe pela maternidade; afinal, uma dos maiores problemas da criação de um bebê ou uma criança é justamente a insustentabilidade do todo. Portanto, se você quer entender mais sobre a maternidade ecológica, não deixe de ler esse nosso texto! Com certeza, mudará a sua percepção sobre o tema e fará com que você mergulhe de vez nesse estilo de vida.

Maternidade ecológica: por que aderir de vez à ideia

Antes de começarmos o texto de vez, é preciso entender o que é maternidade ecológica. Pois bem, o termo nada mais é do que as mães que procuram reduzir os impactos ambientais de seus filhos desde a gravidez até quando a “cria” começar a tomar as decisões por si própria. Isso é importante porque, segundo o site The Guardian, o custo ambiental de ter até uma criança é enorme – 58,6 toneladas de carbono a cada ano. Ou seja…

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Maternidade ecológica: um assunto a ser levado a sério pelas mães que se importam com a sustentabilidade do planeta.

Já sabendo agora do conceito da maternidade ecológica, a primeira pergunta que você, mãe, deve estar se fazendo é: por que aderir à ideia? Bom, os motivos não faltam, mas, para deixar mais didático, iremos listar alguns:

  • Colocar mais uma pessoa no mundo, por si só, já traz alguns impactos ambientais no curto, médio e longo prazo. Pense na quantidade de lixo que seu próprio filho irá proporcionar durante a vida. Bastante, né? Por isso mesmo, é fundamental que ele tenha desde criança os valores da sustentabilidade dentro de si.
  • Cuidar de um bebê e uma criança gera uma quantidade de lixo difícil de dimensionar. Seja com as fraldas, roupas, brinquedos e com mais um mundaréu de coisas, não dá como negar o quão insustentável é esse processo. Sendo assim, priorizar a maternidade ecológica proporcionará menos efeitos negativos ao meio-ambiente.
  • Por fim, nosso último motivo é sobre o excesso de mercadorias compradas ao longo da infância da criança. São roupas e calçados que, em pouquíssimo tempo, já não lhe servem mais, brinquedos que vão perdendo interesse conforme a idade vai passando, móveis do quarto que precisam ser trocados de acordo com o crescimento do filho, como, por exemplo, o berço.
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Tendo em vista a insustentável arte de cuidas das crianças, motivos para aderir à ideia da maternidade ecológica não faltam.

Ainda tem a questão da alimentação, do dado levantado pelo The Guardian e dentre tantas coisas… Então, como já dissemos, razões para ser uma mãe ecológica não faltam. O cerne da questão é: por onde começar?! Se você tem também essa dúvida, tenha calma, pois falaremos justamente sobre isso agora!

Por onde começar com a maternidade ecológica?!

Começar com a maternidade ecológica é, no final das contas, muito mais simples do que você possa imaginar. As decisões são tomadas desde a gravidez, onde a mãe precisa ter consciência de suas escolhas que envolvem desde o enxoval até as fraldas que serão utilizadas. Então, papel e caneta nas mãos e anote as dicas abaixo porque elas, com certeza, farão toda a diferença nesse seu processo em prol da sustentabilidade do meio-ambiente.

1) Enxoval

Uma das primeiras coisas que uma mãe faz logo quando descobre a gravidez é comprar o enxoval. O ato, que parece ser tão simples, pode causar vários transtornos ao meio-ambiente, que incluem até mesmo os impactos da indústria têxtil, que já comentamos nesse texto aqui.

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Reutilize os itens do enxoval de outras mães ou priorize em adquirir um sustentável para seu filho.

Pois bem, se você deseja ter uma maternidade ecológica, então a dica que nós te damos a respeito do enxoval é reaproveitar os itens de outras mães. Como deve saber, o seu tempo de vida útil é curtíssimo, não havendo problema algum em adquirir peças e móveis já usados. Mas, caso você não encontre ninguém vendendo, ou seja, resistente à ideia, então compre um enxoval sustentável, que priorize materiais naturais, fornecedores locais e produtos ecológicos.

2) Fraldas

Aqui a questão é polêmica. Que a fralda é um grande facilitador para os pais, isso ninguém pode contrariar. No entanto, já parou para pensar na quantidade imensa de fraldas utilizadas ao longo da vida dos seus filhotes? Pois é… Estima-se que o seu bebê deve usar, em média, 4.110 unidades até os 2 anos de idade. Agora mentalize isso indo para o lixo… Assustador, não é mesmo?!

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Dê preferência às fraldas de pano, caso tenha tempo para lavá-las, por serem reutilizáveis.

Então, dentre as opções para evitar o problema relacionado com o descarte das fraldas, existe a alternativa de pano, que basta lavá-la e reutilizá-la. Além de ser mais sustentável, é também muito mais econômico, pois você compra uma única vez e pronto! Todavia, há quem não tenha tempo para ficar lavando fraldas. Para essas pessoas, existe a opção da fralda descartável, que se desintegra em até 5 anos versus a decomposição de 500 anos de uma fralda tradicional. Embora o custo seja maior, convenhamos que vale a pena se compararmos com o custo ambiental.

3) Roupas, acessórios e brinquedos

Outro problema que as mães passam com os filhos quando se preocupam com a sustentabilidade é a quantidade consumida de roupas, acessórios e brinquedos. Assim como já foi citado no caso do enxoval, é importante comprar itens de segunda mão, tendo em vista que, muitas vezes, eles nem usados foram. Isso porque, no calor do momento ao descobrir a gravidez, é comum os pais exagerarem na hora da compra. Não seja essas pessoas, tá certo?! Consuma com consciência e deixe um mundo melhor para seus filhos.

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Ao comprar itens para seus filhos, seja um consumidor consciente para você, seu bolso e meio-ambiente.

Repassando os valores da sustentabilidade a seus filhos

Por fim, para finalizar o nosso texto, é importante frisarmos a importância das mães (e pais, obviamente) repassarem aos filhos os valores da sustentabilidade. Quando estiverem maiores, expliquem a eles o porquê da tomada de cada decisão e como elas impactam o meio-ambiente. Ainda, não deixem de citar a importância de agir em prol do meio-ambiente inclusive para a preservação de seus futuros.

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Ensinem seus filhos desde pequenos a importância de adotar uma vida sustentável, inclusive para o bem de seu próprio futuro.

Isso, num primeiro momento, pode até parecer banal, porém é extremamente importante, caso queira que seus filhos sigam os mesmos passos que os seus no que se refere à sustentabilidade. Não tenha dúvidas: eles aprenderam não só com os seus exemplos, mas também com os seus aprendizados!

Casamento ecológico: dicas de como organizar uma festa amiga da natureza

Organizar uma festa sempre é um dilema para quem se preocupa com as questões da sustentabilidade. Desde a geração excessiva de resíduos até a questão da alimentação servida e os impactos que ela causa ao meio-ambiente, tudo precisa ser previamente planejado. Inclusive, já falamos um pouco sobre o assunto no nosso texto sobre como organizar uma festa infantil ecológica. No entanto, o buraco é muito mais embaixo quando se trata de casamentos. Por isso, se você for uma noivinha ou um noivinho que quer fazer uma cerimônia de bem com a natureza, então leia esse nosso texto sobre casamento sustentável. Com certeza, ele será uma mão-na-roda para você!

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Casamento sustentável: o porquê de se preocupar com a questão

Já parou para pensar no tanto de desperdício que um casamento gera? E o tanto de resíduos então? Para entender bem o que estamos falando, vamos citar apenas das algumas coisas que tornam a cerimônia e a festa insustentáveis em termos ecológicos:

  • Flores de decoração: elas estão por tudo quanto é canto. Seja nas mesas onde os convidados se sentam, nas mesas de docinhos, na igreja, nas paredes, no hall de entrada… enfim, a verdade é que uma festa de casamento é decorada com centenas de flores que, quando tudo acabar, vão simplesmente para o lixo (e isso sem citar o próprio buquê, né?!)
  • Comidas: já viu a comida acabar em uma festa de casamento? Não né? Isso porque os buffets fazem em quantidades absurdas para que realmente não falte nada. No entanto, tudo é desperdiçado depois, pois a Anvisa proíbe a doação de comidas já preparadas sob pena de responsabilizar a empresa no caso de alguma infecção alimentar.
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Em um casamento, desperdiça-se uma quantidade imensa de comida, que é proibida de ser doada pela Anvisa.
  • Kit fest: em quase todo casamento, vai haver esse kit festa, que nada mais são do que aqueles acessórios carnavalescos que são entregues aos convidados durante a festa. Na hora, pode até ser divertido receber um colar havaiano ou uma tiara, mas e depois?! Pra onde vai todos aqueles itens que, em sua maioria, são feitos de plástico? Pois é… tudo vira lixo! Cruel, hein?!
  • Brindes: por fim, temos ainda a questão dos brindes. Muitas vezes, são itens totalmente desnecessários no contexto diário, sendo apenas uma lembrança da festa. Ou seja, não têm utilidade nenhuma e só são mais resíduos no planeta. Fora isso, tem os chinelos que são dados às mulheres para que elas fiquem confortáveis na festa. Pois bem, a questão é que em todo casamento há um par de chinelo – e pra onde vai a montanha de pares que vão se juntando ao longo do tempo?!

E aí, se depois de todos esses motivos, nós não te convencemos a fazer um casamento sustentável, sinceramente hein…

Como fazer um casamento sustentável?

Mas temos certeza de que você já está plenamento convicto quanto ao assunto, não é mesmo?! Por isso, nós temos as dicas que vão lhe ajudar muito nesse processo de fazer uma festa de casamento sustentável. Então, papel e caneta nas mãos e anote tudo o que falaremos a seguir. Com certeza, você nos será grato ao final do texto.

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Como organizar um casamento sustentável?! Eis a questão!

1. Decoração

Como falamos acima, um casamento é quase sempre decorado com muitas, mas muitas flores, que viram lixo logo depois da festa. E então, como reverter essa situação e fazer uma decoração para um casamento sustentável? Eis a questão!

Se você faz questão das flores, então as deixe enraizadas, possibilitando a seus convidados que as levem para a casa. Assim, elas não se tornam resíduos e ainda podem alegrar um novo ambiente. Mas, se você não se importa com a presença delas na sua festa, então use a criatividade a seu favor!

Um exemplo interessante foi o casamento da chef Renata Vanzetto, do badalado restaurante Ema de São Paulo. Ela organizou uma festa tropical e utilizou frutas para decorar. No dia seguinte, foi realizada uma mesa de café da manhã para os seus convidados com a sua própria decoração. Ideia genial, não?!

Em vez de flores, a chef Renata Vanzetto utilizou diversos abacaxis para comporem a mesa, os quais foram consumidos pelos convidados no dia seguinte no café-da-manhã.

2. Comidas

A questão da comida é, com certeza, um dos maiores desafios para realizar um casamento sustentável, porém é possível. No que tange à mesa de entrada, é possível escolher alimentos em que você leve depois para casa, como tábua de queijos, frios, pães, azeitonas e etc.

Agora a pergunta que fica é: e quanto à refeição principal, o que fazer?! Uma alternativa é servir refeições no prato ou em minis cumbuquinhas, fazendo seus convidados escolherem aquilo que quer comer e pegando apenas o que está afim. Desse modo, as comidas serão preparadas conforme a demanda e não ficarão expostas à espera das pessoas se servirem ou não.

3. Brindes

Bom, convenhamos que o kit festa é completamente desnecessário à uma festa, assim como os chinelos que são doados. Aliás, se não quiser deixar a mulherada na mão, já deixe essa observação no site do seu casamento sustentável, forçando-as a levarem os seus próprios pares.

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Uma boa lembrancinha para um casamento sustentável é dar a seus convidados um vaso com alguma plantinha ou um tempero, como alecrim e pimenta, por exemplo.

Todavia, se ainda você insiste em dar um brinde ou uma lembrancinha da sua festa para os seus convidados, então por que não escolha algo que realmente tem utilidade?! Um exemplo bacana é um vasinho com plantinha ou com algum tempero resistente, como alecrim e pimenta, por exemplo. Quem sabe assim você também já incentiva seus convidados a criar uma horta caseira?!

4. Outras dicas para um casamento sustentável

Além das dicas dadas acima, há outras importantes para fazer um casamento sustentável. Escolha sempre fornecedores e produtos locais, opte por uma alimentação orgânica e ingredientes da estação, use sementes para pássaros, folhas picadas ou pétalas para saída dos noivos, e por aí vai. E você, tem alguma sugestão para nos dar?! Se sim, então não deixe de comentar essa nossa publicação!

Transporte verde: 5 benefícios da bicicleta para o meio-ambiente e você

Em uma de nossas publicações, falamos sobre o transporte verde e as melhores opções sustentáveis de mobilidade urbana. Dentre elas, citamos a bike, que provavelmente é o transporte verde mais popular no Brasil. Além de ter um ótimo custo x benefício, é preciso reforçar a importância de aplicativos de mobilidade urbana, como a Yellow, que passaram a disponibilizar bicicletas próprias pelas ruas a um pequeno preço por minuto. Então, para se convencer de vez à ideia de usar a magrela no seu dia-a-dia, fizemos esse texto para você que fala justamente sobre os benefícios da bicicleta tanto para a sua vida e para o meio-ambiente.  

Os impactos negativos do uso do carro

Antes de citarmos os benefícios da bicicleta, é importante destacarmos os motivos de usá-la ou qualquer outro transporte verde no seu dia-a-dia. Sem falarmos sobre isso, o texto ficaria incompleto e é fundamental que saiba os impactos negativos do uso de um veículo próprio. Bora lá?!

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Antes de citarmos os benefícios da bicicleta, é importante destacarmos os impactos negativos do uso de um veículo próprio.
  • De acordo com a doutora Evangelina Vormittag, especialista em patologia clínica e microbiologia, idealizadora e diretora presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade, houve, em 2011, 4.655 mortes na cidade de São Paulo por consequência de doenças cardiorrespiratórias e de câncer do pulmão, como resultado da poluição atmosférica, ou seja, de material particulado liberado principalmente pelos carros.
  • Só na cidade de São Paulo, os veículos são os responsáveis por 90% da emissão de poluentes, ocasionando em adoecimento e mortes, como já citados acima.
  • O uso excessivo do carro acarreta uma maior emissão de diversos poluentes ao meio ambiente, tais como: NO2, CO, SO2, hidrocarbonetos, material particulado. Além disso, nas cidades, os carros são responsáveis pela emissão de 40% de gases de efeito estufa, mais especificamente o CO2.
  • Alguns dos poluentes liberados pelo uso do carro podem ocasionar danos à vegetação, deterioração da visibilidade e a contaminação do solo e da água. Também pode haver a contaminação do solo e dos lençóis freáticos pelo vazamento de combustíveis em postos de abastecimento. 
  • Segundo o relatório “Perspectivas Ambientais para 2050: as consequências da inação, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico”, se não houver a implementação de novas medidas ou políticas em relação à poluição atmosférica, a qualidade do ar continuará a se deteriorar, até que por volta de 2050, a poluição por material particulado e ozônio será a principal causa de morte relacionada ao meio ambiente.
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A situação do carro é crítica tanto para o meio-ambiente como para a nossa saúde, sendo fundamental o uso do transporte verde para reverter essa questão.

Crítica a situação dos carros em relação ao meio-ambiente, não é mesmo?! Aliás, não só para o meio-ambiente, mas também para a nossa saúde como um todo. Então, que tal mudarmos de postura e comportamento e aderir de vez à ideia do transporte verde?!

Os benefícios da bicicleta: por que aderir ao uso da magrela?!

Tendo em vista tudo o que já falamos acima, os transportes verdes estão ganhando cada vez mais espaço e força nas grandes cidades. Dentre eles, a bicicleta deixou de ser apenas lazer e esporte para voltar a ser meio de transporte e, dessa forma, torna-se uma excelente alternativa de locomoção. E aí, que tal saber mais sobre os benefícios da bicicleta, hein?!

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Os benefícios da bicicleta: o porquê de usar esse transporte verde no seu dia-a-dia.

1. Emissão zero de CO2

Como dissemos, os carros são responsáveis pela emissão de 40% de gases de efeito estufa, como o CO2, mas, ao optar pela bicicleta como transporte, você deixa de emitir qualquer um desses poluentes.

2. Economia financeira

Outro dos diversos benefícios da bicicleta é justamente o fato deste meio de transporte ser um ótimo aliado ao seu bolso. Além de não consumir gasolina, o que faz com que você reduza muito os seus gastos diários, o custo do investimento de comprar uma bicicleta é muito mais em conta do que de um veículo.

3. Chega de trânsito

Ok que andar de bicicleta normalmente demora mais do que ir aos lugares de carro, mas, quando houver aqueles trânsitos intransitáveis, você vai eternamente lhe agradecer por ter uma bike nas mãos.

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Ao optar em utilizar a bike como transporte para o seu dia-a-dia, você com certeza irá eternamente lhe agradecer por esta escolha ao se deparar com os trânsitos intransitáveis na hora do rush.

4. Mais saúde no seu dia-a-dia

Que exercícios físicos melhoram a saúde da gente, isso ninguém pode discordar. Então, que tal fazer aquele combo 2 por 1 e aproveitar o tempo do seu deslocamento para se exercitar andando de bike, hein?! Com certeza, esse é um dos grandes benefícios da bicicleta.

5. Menos lixo

Vocês sabem que nós somos apoiadores fiéis do lixo zero, né?! Afinal, o que não faltam no nosso blog são textos sobre o assunto, como esse aqui. Pois bem, a bicicleta, além de melhorar a qualidade de vida de toda a população, é feita com poucas peças e pouco material, sendo tudo facilmente reciclável. Perfeita, sem defeitos, não?!

6. Transforma a relação entre o indíviduo x ambiente

Com certeza, um dos benefícios da bicicleta que poucas pessoas levam em consideração, mas que é inegável, é a relação construída entre o indíviduo vs. o ambiente em que está. Andar de bicicleta aumenta a sensação de ser parte ativa da cidade – repare bem que os ciclistas, normalmente, possuem um comportamento ativista perante o lugar em que residem.

Além disso, ao optar pela bike, você precisa ficar mais atento onde está andando. Com isso, passa a explorar cada canto da cidade, notando cada detalhe que ela oferece. Ou seja, ao demandar a atenção dos ciclistas, faz com que eles estejam atentos à cidade que moram, o que é uma atitude transformadora! 

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Os benefícios da bicicleta são infindáveis – basta você desapegar de vez da ideia do carro e se jogar de cabeça nesse novo tipo de mobilidade urbana.

Que tal, hein?! Ficou convencido dos benefícios da bicicleta?! Se sim, então não perca mais tempo e invista já na ideia. Pode ter certeza de que o meio-ambiente, assim como sua saúde e seu bolso, irão lhe agradecer para todo o sempre! E até o nosso próximo texto! Não deixem de nos acompanhar!

O pequeno grande vilão: o microplástico

Se tem uma coisa que podemos falar sobre o nosso blog é que somos incansáveis em alertar os nossos leitores a respeito dos impactos ambientais causados pelos plásticos. Não à toa, buscamos agir ativamente e trazer soluções à questão, como é o caso do nosso canudo biodegradável. Mesmo assim, considerando os nossos inúmeros esforços em apontar os danos deste material ao meio-ambiente, é inegável que o assunto precisa ser constantemente discutido, ainda mais tendo em vista à existência de um pequeno grande vilão que a maioria negligencia: o microplástico.

Os perigos do plástico e a problemática do microplástico.

Não há dúvida de que o plástico é um dos grandes desafios do planeta. De baixo custo e de praticidade altíssima, tornou-se, praticamente, onipresente no consumo diário. Seja nas embalagens dos produtos que você compra, seja no canudo ou nos talheres descartáveis, seja na sacola plástica do supermercado, seja até mesmo no cotonete: o plástico está, definitivamente, em todo lugar! 

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O pequeno grande vilão do meio-ambiente que a maioria negligencia: o microplástico.

No entanto, embora o material tenha as qualidades acima apontadas, são imensos os impactos ambientais que o plástico proporciona ao mundo. Além de levar em torno de 200 anos para se decompor integralmente, ou seja, para desaparecer no planeta, estima-se que apenas 35% do plástico consumido são descartados após 20 minutos de uso. Ou seja, é um enorme dano ao meio-ambiente cujo custo x benefício é altíssimo.

O buraco fica ainda mais embaixo quando falamos sobre o microplástico. No nosso texto sobre como passar um carnaval sustentável, rapidamente citamos o quão problemática é a questão. Isso porque, além de ter todos os impactos ambientais de um plástico tradicional, o fato do microplástico ter um tamanho muito reduzido faz com que seja possível de recolhê-lo, sendo, então, carregado pela chuva para mares e rios, impactando toda a fauna aquática.

O que são os microplásticos

Os microplásticos nada mais são do que minúsculas partículas plásticas, que medem entre 1 e 5 milímetros. Sua origem é o mau descarte de material plástico, que vai se decompondo com os efeitos naturais soltando as micropartículas; lavagem de roupas de fibras de plástico como o poliester; vazamento de matéria primária de plástico, tintas, cosméticos esfoliantes industriais, glitter, entre muitos outros.

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Pois é, até mesmo o glitter, um microplástico que no carnaval parece ser tão inofensivo, causa um dano enorme ao meio-ambiente.

Como já falamos acima, o destino final desse material é, muitas vezes, os mares e os rios. Com isso, esse microplástico está sendo ingerido por animais aquáticos, prejudicando toda a cadeia alimentar e colocando diversas espécies em perigo. Aliás, dentre essas espécies, o próprio ser humano, uma vez que estamos digerindo indiretamente o microplástico quando comemos peixes e frutos do mar. E aí, já parou para pensar nisso?!

Mas calma que ainda tem mais…. O microplástico não está apenas na nossa alimentação, como também no ar que respiramos, na água que bebemos, nas roupas que vestimos e em tantos outros lugares. E não há nem como contestar isso, porque o pesquisador austríaco Philipp Schwabl já confirmou o que muitos desconfiavam: sim, o plástico está chegando ao intestino humano.

Logo, não é de se espantar a afirmação de que a presença de microplásticos no organismo humano está afetando diretamente a nossa saúde. Além de haver o risco óbvio de se absorver produtos químicos tóxicos e patógenos por meio da ingestão indireta do material, essas pequenas substâncias são acumuladas no trato gastrointestinal, interferindo na resposta imunológica do intestino.

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Tendo em vista os diversos danos ambientais, assim como para a nossa saúde, já está mais do que na hora de eliminarmos de vez o plástico de nossas vidas.

E para você não ter mais dúvidas a respeito da gravidade do microplástico, existem estudos com animais que mostram que partículas do material são capazes de entrar na corrente sanguínea, no sistema linfático e de atingir até o fígado. Além disso, também demonstraram que o microplástico pode causar danos intestinais, alteração nas vilosidades intestinais, distorção da absorção de ferro e estresse hepático. Ou seja, já está mais do que na hora de eliminarmos de vez o plástico de nossas vidas, não é mesmo?!

E então, o que fazer?!

Diante de tudo que já falamos sobre o microplástico, não há dúvidas de que é preciso sim mudarmos o nosso comportanto tanto em prol do meio-ambiente como em prol da nossa própria saúde. Por isso, fica a questão: o que fazer agora?! Se você não sabe, fique tranquilo porque daremos as dicas agora mesmo! Bora lá?!

1) Diminua o plástico na sua vida: é, com certeza, a dica mais óbvia de todas, mas não tem jeito. A redução do consumo do material se faz mais do que importante – ela é necessária. Para isso, seja um adepto do lixo zero como estilo de vida. No nosso blog, há diversas publicações que irão lhe ajudar no processo.

Não tem jeito: para mitigar a problemática do microplástico, é fundamental reduzir o consumo do plástico em geral.

2) Troque os tecidos de fibra sintética, por algodão orgânico: além do fato de que, ao fazer essa troca, você estará reduzindo o consumo de plástico, há outros detalhes importantes sobre a indústria têxtil que você precisa saber. Para entender mais, não deixe de ler o nosso texto sobre moda sustentável.

3) Reutilize tudo que puder e dê novos significados aos objetivos, utilizando o conceito de upcycling a seu favor.

4) Opte por materiais biodegradáveis, que, dentre 90 dias, já não estarão mais no mundo, como é o caso do papel ou plástico feito com resíduos de mandioca.

5) Recicle, recicle e nunca deixe de reciclar! E sempre opte por materiais que são mais fáceis de serem reciclados, como o aluminío, por exemplo, que chega a ser mais de 90% do seu material reciclado no Brasil.

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Mais de 90% do aluminío consumido no Brasil é reciclado, então sempre opte por estes materiais em vez de plástico.

E aí, ficou convencido em largar de vez o uso de plástico, tendo em vista que a questão pode ser ainda mais problemática graças à existência do microplástico?! Se sim, então junte-se à força e faça desse mundo um lugar melhor para nós e para as nossas futuras gerações.

Cisterna: usando a água da chuva em seu favor e do meio-ambiente

Em quase todos os verões, há sempre problemas relacionados com o excesso de chuva, que deixam cidades debaixo da água. Depois, no inverno, há problemas relacionados justamente com o escassez de água, pois não se chove mais. Então, por que não captar a água da chuva para nos prevenir na época da seca, não é mesmo?! Pode parecer até óbvio, mas muita gente negligencia isso. Mas não mais você! Conheça agora o que é cisterna e como ele pode utilizar a água da chuva em seu favor e do meio-ambiente.

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Entenda o que é cisterna e como ele pode utilizar a água da chuva em seu favor e do meio-ambiente.

O que é cisterna?!

Para quem não sabe, cisterna nada mais é do que um depósito ou reservatório que serve para captar, armazenar e conservar a água, podendo ser da água potável, água da chuva ou água de reúso. Por isso, tendo em vista as diversas finalidades, existem vários tipos de cisternas, dentre elas a compacta, usada por casas e edifícios com menos espaço ou que não tem interesse em fazer reformas – que pode muito bem ser o seu caso.

Independentemente do modelo de cisterna, é inegável a sua importância para a economia da água – tanto em termos ecológicos, como financeiros. Isso porque dados afirmam que o utensílio possibilita economizar até 50% no valor da conta da água, já que viabiliza o aproveitamento tanto do recurso proveniente da chuva quanto de banhos, máquinas de lavar roupa e lavatórios de banheiro. Ou seja, não há quem consiga negar que a cisterna é um super aliado do meio-ambiente.

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A cisterna possibilita a economia de até 50% no valor da conta da água, pois aproveita tanto o recurso proveniente da chuva quanto de banhos, máquinas de lavar roupa e lavatórios de banheiro.

Parece óbvio, mas é importante reforçar: economizar água é um hábito muito importante, pois ajuda a prevenir as cada vez mais frequentes crises hídricas e ainda poupa os recursos naturais. Por isso, ao usar uma cisterna para coletar a água da chuva, por exemplo, é possível utilizá-la para limpar o quintal, regar plantas ou dar descarga, sem a necessidade de usar a água potável para isso. Desse modo, você alivia a pressão sobre os mananciais, já que ajuda a diminuir a demanda pelos recursos necessários para o tratamento da água.

Como realizar a captação da chuva?!

Como é de se imaginar, não basta criar um reservatório de qualquer jeito para captar a água da chuva. Se não tomar os devidos cuidados, você pode, inclusive, estar criando um verdadeiro criadouro de mosquitos da dengue e outros insetos – já parou para pensar nisso?! Por isso mesmo, a captação da água precisa ser feita de forma segura.

Tanto os modelos de alvenaria quando os de fibra ou plástico garantem conforto e segurança para você. Por demandar obras e, por conseguinte, custar mais, a cisterna de alvenaria acaba sendo desnecessária para o uso doméstico, o que faz dos outros modelos melhores opções. Dentre eles, há as minicisternas da Casológica, da Tecnotri e da Waterbox, todas comercializadas na Loja eCycle. Além de serem de fácil instalação, elas garantem as mesmas funcionalidades de uma cisterna maior, sem ocupar muito espaço. 

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A água recolhida pela cisterna proveniente da chuva é não potável, pois pode conter substâncias de não consumo humano. Todavia, maior parte das atividades que envolvem água não precisa que ela seja potável.

Ah, e não se esqueça: por ter origem pluvial, a água coletada não é considerada potável, não sendo adequada para consumo humano, pois pode conter poeira, fuligem, sulfato, amônio, nitrato e entre outras substâncias. Contudo, para limpar pisos, quintais, calçadas, irrigar plantas, jardins e dar descargas, a água não precisa ser potável.

Como funciona a minicisterna?!

Vamos supor que você vá investir em uma minicisterna, tendo em vista que ela será utilizada para o uso doméstico, não havendo necessidade de adquirir uma grande de alvenaria. Pois bem, então a pergunta que fica é: como ela funciona?! É justamente sobre isso que falaremos agora!

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Ao adquirir uma minicisterna, você estará utilizando a água da chuva para fazer atividades domésticas, economizando, assim, um bom dinheiro – além de estar fazendo um bem enorme ao meio-ambiente.

No caso de uma minicisterna, ela será acoplada diretamente nas calhas. Quando chover, a água captada será levada pelas calhas até a um filtro, em que as impurezas, como folhas ou pedaços de galhos, serão eliminadas. Além disso, alguns modelos possuem um separador da primeira água da chuva, que pode conter, por exemplo, sujeiras do telhado. E pronto! A água será toda armazenada no reservatório, que deve conter, além de uma torneira em sua parte inferior para facilitar a utilização e limpeza, um extravador (sempre com uma tela do tipo mosquiteiro) para que escoe todo o excesso. Nesse caso, ele pode até estar conectado com uma segunda cisterna e por aí vai ad infinitum, se for o caso…

Uma observação importante é que, quando for escolher sua minicisterna, é interessante também optar por modelos que possam ser acoplados justamente no extravador acima mencionado. Isso porque lhe dará a oportunidade de, caso você queira ou precise, aumentar a sua capacidade de armazenamento da água da chuva. Por fim, nunca se esqueça de que cada litro de água pesa um quilo, de modo que o local onde você for colocar sua cisterna deve aguentar o peso dela cheia.

Depois da cisterna já instalada, aí é só alegria! Você estará com a sua consciência ambiental, assim como o seu bolso, feliz, pois sabe que poupar água é uma atividade ecologicamente amigável e que, além disso, reduz consideralvemente os seus gastos.

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A cisterna é uma ação simples e sustentável que pode trazer grandes mudanças para toda sociedade e, principalmente, para o meio-ambiente.

E aí, você se convenceu em ter uma cisterna em casa, tendo em vista que ela é uma excelente solução no combate a escassez de água?! Como pode perceber, o reservatório é uma ação simples e sustentável que pode trazer grandes mudanças para toda sociedade e, principalmente, para o meio-ambiente. Portanto, não fique de fora e faça parte deste movimento em prol do uso consciente da água.

Ecofelicidade: o equilíbrio entre você, o outro e a natureza

Você já parou para refletir o que é felicidade para você?! Se não, faça esse interessante exercício e perceba que o conceito varia de pessoa para pessoa. Para uns, a felicidade é o fim; para outros, o caminho. Para alguns, é a solitude, enquanto que, para outros, é a comunhão. Uns se contentam com menos; outros, com mais. E por aí vai… A grande verdade é que estamos constantemente em busca da tal felicidade, mas são poucos que sabem dizer como atingi-la em sua plenitude. De qualquer forma, atualmente existe um termo que está aí para trazer uma nova percepção do tema: a ecofelicidade. E aí, pronto para descobrir uma nova abordagem sobre o assunto?!

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Ecofelicidade: um novo olhar sobre o conceito da felicidade.

Ecofelicidade: um novo conceito relacionado à felicidade em comunhão com a sustentabilidade

Como deu para perceber na nossa introdução, o conceito de felicidade é algo relativo. Todavia, conforme a ecofelicidade, existem três pontos de equilíbrio perfeitamente possíveis de serem alcançados e que vão aumentar o potencial individual de bem-estar, paz interior e felicidade. São eles:

  • Equilíbrio nas relações que estabelecemos com o nosso eu interior;
  • Equilíbrio nas variadas relações que exercemos, diariamente, com o outro; e
  • Equilíbrio nas relações que estabelecemos com o ambiente em que estamos inseridos e garante a sobrevida humana.

Segundo afirma Alfredo Cordella, presidente da ONG Rede Cidadania e criadora do termo ecofelicidade, o sentido do prefixo eco tem raízes lá atrás, quando ecologia passou a ser entendido como a ciência das relações que estalecemos com a nossa casa. A partir daí, juntou o entendimento de felicidade, que, para a ONG, é conquistada por meio do equilíbrio, formando, então, a ecofelicidade.

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Conforme a ecofelicidade, existem três pontos de equilíbrio perfeitamente possíveis de serem alcançados e que vão aumentar o potencial individual de bem-estar, paz interior e felicidade.

O conceito é tão recente que em novembro de 2019, tendo em vista dar mais holofote ao assunto, a ONG lançou o movimento Ecofelicidade e organizou o primeiro congresso sobre o tema na cidade de Santos. Dentre as atividades realizadas no evento, houve a conferência sobre “A neurociência e a compreensão dos estados de felicidade”, além de uma mesa de debates com o tema “A sacralização do meio ambiente: uma estratégia de sobrevivência”, que busca estimular uma reflexão sobre a importância de considerarmos o nosso meio ambiente como um espaço sagrado.

Os três pontos de equilíbrio da ecofelicidade

No nosso texto sobre minimalismo, nós refletimos sobre a felicidade, questionando se o excesso de consumo realmente te faz feliz e satisfeito. De certo modo, a ecofelicidade está alinhada com este conceito, mas ela vai ainda além. Para a sua melhor compreensão, vamos debruçar mais a respeito sobre os seus três pontos de equilíbrio.

1. Equilíbrio consigo mesmo

Também chamado de equilíbrio interior, esse ponto da ecofelicidade diz respeito ao autoconhecimento. Como ser verdadeiramente feliz se você sequer se conhece?! Ou sequer se observa e sabe quais são suas angústias e anseios?! Pois é, parece um pouco improvável atingir a felicidade sem saber responder essas questões… Aliás, pessoas que perdem esse equilíbrio consigo mesmo acabam perdendo na mesma proporção o valor que dão à vida. Já parou para pensar nisso?!

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No Butão, o país mais feliz do mundo, o bem-estar da sua população está acima de suas questões financeiras.

Conhecer a si mesmo e saber o que realmente deseja é um grande passo para nosso desenvolvimento enquanto seres humanos. Estar em contato com o corpo, a saúde e a vida de forma leve, prazerosa e despida de pré-julgamentos, máscaras e padrões sociais, é um dos principais fatores que nos fazem atingir de fato a felicidade. Não à toa, o Butão é considerado o país mais feliz do mundo justamente porque o bem-estar da sua população está acima do próprio dinheiro, havendo, inclusive, um novo elemento na sua economia, a Felicidade Interna Bruta.

2. Equilíbrio com o outro

Nesse ponto da ecofelicidade, afirma que bons relacionamentos colaboram para fazer com que as pessoas sejam mais felizes. Mas não só isso! Questões como empatia, sororidade, gratidão, respeito e tolerância são extremamente importantes na construção desse relacionamento com o outro, mas que, muitas vezes, são esquecidas e deixadas de lado.

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Questões como empatia, sororidade, gratidão, respeito e tolerância são extremamente importantes na construção do relacionamento com o outro.

Importante ressaltar que a comunicação é o principal meio para se resolver conflitos e conectar as pessoas de forma mais empática, autêntica e compassiva. Por meio da conversa e da escuta ativa, são estabelecidos vínculos de confiança com as relações a nossa volta, seja de amizade, de família ou amorosa. Só assim serão estabelecidos relações de profundidade com as pessoas, o que é justamente um dos pontos de equilíbrio da ecofelicidade.

3. Equilíbrio com o meio

Por fim, mas não menos importante, a ecofelicidade aborda a questão do equilíbrio com o meio, pois todas essas relações têm como cenário o ambiente onde estamos inseridos. Aliás, é justamente aqui que vem o prefixo eco, o qual, como já falamos acima, refere-se à ecologia, que nada mais é do que a ciência das relações que estalecemos com a nossa casa – ou meio, por que não?! Então, no caso deste equilíbrio sobre o qual estamos falando, diz respeito ao buscar a harmonia do viver em sintonia com a natureza de maneira ecológica.

Segundo a ONG Rede de Cidadania, que começou com o movimento da ecofelicidade, a ideia está baseada no fato de que o desequilíbrio com o meio-ambiente nasce, na verdade, no desequilíbrio com o eu interior. Por exemplo, temos a questão do lixo, que sabemos que um de seus principais responsáveis é o excesso de consumo. E o porquê do consumir demasiadamente?! Muitas vezes, é para preencher um vazio interno que, se buscassem de fato o equilíbrio consigo mesmo, poderia ser resolvido de uma maneira mais saudável tanto para as pessoas como para o meio-ambiente.

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Um dos pontos do equilíbrio da ecofelicidade é justamente com o meio em que estamos inseridos. É fundamental buscar viver em harmonia com o todo.

E você, qual é sua relação referente a esses três pontos de equilíbrio citados acima?! Considera-se equilibrado?! Se sim, então parabéns, pois você sabe o que é na pele o conceito de ecofelicidade!

Carnaval sustentável: como cair na folia sem ônus para o mundo

Passada a virada de ano, todo mundo começa a se voltar para o carnaval. Fecham viagens, começam a ir em bloquinhos, separam as fantasias e as maquiagens. É tempo de festa e de muita alegria! No entanto, o que poucos param para refletir é sobre os impactos negativos que essas festividades podem causar ao meio-ambiente. Por isso, se você é um folião consciente, veja esse nosso texto sobre como passar um carnaval sustentável.

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Quer ter um carnaval sustentável?! Então leia o nosso texto e descubra como isso é possível!

Os impactos dos carnavais ao meio-ambiente

Que o carnaval é uma delícia, isso ninguém pode negar. Parece que todo mundo fica mais feliz nessa época do ano e se joga na rua a fim de muita diversão. Diversão essa, todavia, que muitas vezes sai às custas do meio-ambiente. Pois é! Essa é a realidade nua e crua e precisamos falar mais a respeito.

Esse momento tão festivo na vida da maioria dos brasileiros é, na verdade, um prejuízo à natureza. Desde lixos e mais lixos jogados nas ruas até o glitter que pode lhe parecer inocente, porém não é, a questão é que são poucos os foliões que têm essa consciência e que passam um carnaval sustentável. Infelizmente, a grande maioria pouco ou sequer reflete sobre o assunto.

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Poucos foliões são consciente quanto aos impactos do carnaval. Seja um deles!

Para você entender de vez a gravidade do que estamos falando, é estimado que o volume de lixo gerado no Litoral durante o Carnaval pode ser cinco vezes maior do que o normal, podendo chegar a até sete vezes ou mais. Ou seja, o problema é muito maior do que a gente consegue imaginar. Pensando em exemplificar um pouco, listamos apenas 3 tópicos para gerar uma reflexão sobre as causas e consequências decorrentes desses dias festivos. Bora ver?!

  • Lixo: é inevitável a enorme quantidade de lixo gerada e, o pior, jogada na rua. Os garis fazem o que podem no seu trabalho, mas é importante ressaltar que nem todo lixo é recolhido e que muitas vezes podem cair em bueiros. A consequência disso a gente já sabe, né?! Entupimento e, posteriormente, alagamento, causando transtorno não somente à natureza, como também para toda a população.
  • Bituca de cigarro: está relacionada ao lixo, mas é importante ressaltar porque, muitas vezes, as pessoas não têm consciência da problematização que é jogar as bitucas de cigarro nas ruas. Os ônus para a natureza seguem os mesmos citados acima, com a diferença que aqui pode parecer “menos” grave aos olhos das pessoas, o que é completamente equivocado e errado.
  • Glitter: glitter é sinônimo de carnaval, né?! Não se você quiser passar um carnaval sustentável. Ele são microplásticos e, por isso, demoram séculos para se decomporem. Como não é possível recolhê-los, eles serão carregados pela chuva para mares e rios, impactando toda a fauna aquática. Aí é prejuízo após prejuízo para a natureza. Para entender mais sobre o assunto, recomendamos que leia esse nosso texto sobre os plásticos.
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O glitter pode até parecer inofensivo, mas ele é um dos piores inimigos de um carnaval sustentável.

E por aí vai… a grande verdade é que a lista de impactos negativos dessa festividade ao meio-ambiente é gigante e não caberia em apenas um texto falarmos sobre todos eles. Por isso, vamos focar no que você pode fazer: passar um carnaval sustentável e fazer sua parte! Pronto para saber mais?!

Carnaval sustentável: dicas para cair na folia de maneira consciente e ecológica

Se leu até aqui e entendeu que é mais do que necessário pensar na natureza ao cair na folia e, por isso, quer algumas dicas de como passar um carnaval sustentável, então você está no lugar certo! Logo abaixo, há alguns toques que farão você ficar de bem com o meio-ambiente durante sua vida de folião. Não esqueça de anotar todos eles e caia na folia sem peso na consciência!

1) Produza menos lixo

Aqui no nosso blog, nós não cansamos de falar o quão importante é reduzir os resíduos gerados. Há, inclusive, diversos textos falando sobre o assunto, mas talvez seja mais que fundamental que você leia o nosso artigo de como sair sem produzir lixo. Ele será um super mão-na-roda para você passar um carnaval sustentável e lá contém todas as dicas essenciais. É praticamente um guia de sobrevivência na rua! Mas, só para reforçar um aspecto importante: tenha sempre um kit com copos reutilizáveis e canudos não de plástico para as emergências. Com certeza, haverá momentos em que você vai eternamente se agradecer por isso!

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Uma alternativa para os canudos de plástico são os biodegradáveis, como os vendidos pela GreenFrog.

2) Opte sempre pelos alumínios

Na nossa publicação que citamos acima, essa dica já foi dada, mas é importante ressaltar: opte sempre pelos industrializados de embalagem de alumínio, como cerveja e refrigerante em lata. Isso porque mais de 95% desse material é reciclado no Brasil, sendo o nosso país o maior reciclador de alumínio do mundo. Ou seja, quando opta pelas latinhas, sai todo mundo ganhando: você, o meio-ambiente e o catador, que é o principal responsável por essa alta porcentagem de reciclagem (mas não entraremos no mérito que isso não é escolha, mas sim uma condição social, tá?!)!

3) Esqueça o glitter tradicional e opte pelo comestível

Sabe aqueles bolos e doces super brilhosos?! Pois é, eles são feitos com pó de decoração de confeiteiro, que nada mais é do que um glitter comestível. Ele é uma ótima alternativa para quem quer ter um carnaval sustentável para chamar de seu porque não faz mal ao meio-ambiente por ser biodegradável, o que é muito diferente daquele glitter tradicional, um dos grandes vilões dessas festas. Ou seja, você pode sim brilhar muito e ainda estar de bem com a natureza!

4) Compre sua fantasia em brechós ou as alugue

Fantasia de carnaval é um item quase que dispensável no armário, sendo utilizado praticamente para apenas para esse único momento do ano. E aí que você quer mudar seu look a cada carnaval, consumindo mais e mais roupas e acessórios que serão pouquíssimos utilizados posteriormente. Então, que tal investir um tempo procurando sua fantasia ideal em brechós ou em lojas de aluguel? Consumir menos tem tudo a ver com um carnaval sustentável!

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Não compre fantasia e use criatividade para montar seu look criado pelas roupas de brechó.

E fim! É fácil ter um carnaval sustentável sem afetar a sua diversão, não é mesmo?! Então, não se esqueça: reduza o lixo (e tenha sempre um kit de emergência), opte pelas latinhas, use glitter biodegradável e não compre novas fantasias. E aí, será que você tem mais dicas para nos dar?! Se sim, então comente embaixo! Até mais!

Ativistas do meio-ambiente: 5 pessoas que estão mudando o mundo para melhor

Falar hoje em sustentabilidade parece até ser clichê, não é mesmo?! De repente, de uma hora para outra, pessoas estão opinando sobre as questões que envolvem o tema, como foi o caso do aumento das queimadas da Amazônia que ocorreu em 2019. No entanto, como diria o ditado popular, “falar todo mundo fala”. A questão é: quem realmente está fazendo algo para deixar um mundo melhor para nós e para as gerações futuras? Pois é, eis a questão! Então, pensando nisso, selecionamos 5 ativistas do meio-ambiente que estão, de fato, agindo em prol do planeta.

1. Boyan Slat

Um dos ativistas do meio-ambiente mais famoso dentre todos é o holandês Boyan Slat, que, com apenas 18 anos de idade, criou a empresa The Ocean Cleanup, cujo objetivo era recuperar as águas do oceano em apenas cinco anos. Para isso, o jovem desenvolveu uma máquina capaz de limpar todo o plástico dos mares, que já se acumula mais de 7 milhões de toneladas do material, dentro desse período. Parece algo improvável criar um mecanismo desse tipo, né? Mas Boyan conseguiu, por incrível que pareça!

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O jovem holandês Boyan Slat criou a empresa The Ocean Cleanup, cujo objetivo é limpar os 7 milhões de toneladas de plástico do oceano num período de apenas cinco anos.

Para se ter ideia da dimensão do problema que Boyan Slat quer enfrentar, a Organização das Nações Unidas (ONU) diz que 80% de todo o lixo marinho é formado por plásticoPara piorar, até 2050, afirma o órgão, a quantidade de plástico vai superar a de peixes. No entanto, essas informações não desestimularam o jovem ativista, que acabou criar um sistema para interceptar plástico dos rios, o The Interceptor. Diferentemente do projeto anterior, a ideia do novo mecanismo é interceptar o plástico antes mesmo de que ele chegue aos oceanos. Com isso, o trabalho de limpeza seria reduzido significativamente. Genial, não?!

2. Danielle Fong

Outro nome de destaque dentre os ativistas do meio-ambiente é o da Danielle Fong. Cientista e empreendedora canadense, ela é co-fundadora e cientista chefe da LightSail Energy, uma startup fundada em 2008 de tecnologia de armazenamento de energia de ar comprimido localizada em Berkeley, Califórnia. Com isso, haveria um armazenamento barato e abundante de energia, que pode mudar a natureza da rede elétrica e transformar a energia eólica e solar intermitente em energia de base.

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Danielle Fong é co-fundadora e cientista chefe da LightSail Energy, uma startup fundada em 2008 e que já recebeu investimentos financeiros de figuras como Peter Thiel, Bill Gates e Vinod Khosla.

A ideia atriu tanto os bilionários interessados pelo tema da sustentabilidade que, em fevereiro de 2016, a LightSail havia levantado aproximadamente US$ 70 milhões, havendo em seu rol de investidores personalidades como Peter Thiel, Bill Gates e Vinod Khosla.

3. Vanessa Nakate

Nascida em 1996, a jovem Vanessa Nakaté é uma ativista de Uganda que ficou internacionalmente conhecida depois de sentir o racismo na pele ao ter sido cortada em uma foto publicada pela agência de notícias Associated Press que reunia ela junta de outras ativistas (brancas, no caso) durante atividade no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Uma pena, pois esse caso acabou sendo maior do que seu trabalho em prol do meio-ambiente.

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Uma das ativistas do meio-ambiente, Vanessa Nakate tornou-se a primeira jovem a organizar as chamadas greves pelo clima em Uganda, chegando a participar de eventos importante sobre o tema.

Pois bem, mas vamos dar destaque ao que interessa, não é mesmo? Aos 22 anos, Vanessa Nakate tornou-se a primeira jovem a organizar as chamadas greves pelo clima em Uganda, em janeiro de 2019, inspirada pelo movimento iniciado um ano antes por Greta Thunberg. A partir de então, a ativista atraiu outros jovens para os protestos e fundou o The Rise Up Movement, rede de movimentos de jovens que pede ação climática em países da África. Ao ganhar evidência, participou da COP-25, conferência do clima na Espanha, em 2019, e do Fórum Econômico Mundial, no início de 2020.

4. Steph Gabriel

Steph Gabriel é uma ativista, empresária e cientista marinha, que, em 2014, fundou a OceanZen, uma empresa que vende roupas de banho feitas de garrafas plásticas e redes de pesca deixadas no oceano. Com o lema “salvar o oceano, um biquíni ao mesmo tempo”, sua abordagem ecológica dos negócios incentiva as pessoas a pensarem sobre o uso do plástico e o futuro do planeta.

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Steph Gabriel uniu sua paixão pela moda e seu conhecimento científico sobre a vida marinha para criar a marca OceanZen, cujos produtos são feitos com garrafas plásticas e redes de pesca deixadas no oceano.

A ideia da empresa de moda sustentável surgiu depois da Steph Gabriel morar nas Ilhas Cayman e trabalhar com arraias selvagens. A partir daí, ela começou a aprender sobre os impactos humanos no oceano, principalmente no que diz respeito aos plásticos descartados nos mares e como eles prejudicavam a vida marítima. Foi justamente nesse momento em que nasceu a OceanZen, cuja sede está na Austrália. Para quem se interessou pelos seus produtos, a boa notícia é que é possível comprá-los ​​de qualquer parte do mundo, pois eles são enviados globalmente!

5. Leonardo Miranda

O único brasileiro da nossa lista se chama Leonardo Miranda. O jovem com pouco mais de trinta anos, nascido na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, mas atualmente morando no Rio de Janeiro, é um dos co-fundadores do projeto Bullying Do Bem, criado em dezembro de 2018, cujo principal objetivo é retirar os lixos acumulados nas praias cariocas.

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Leonardo Miranda é um dos co-fundadores do projeto Bullying Do Bem, cujo principal objetivo é retirar os lixos acumulados nas praias cariocas.

O instagram do projeto conta atualmente com pouco mais de 5.000 seguidores, que estão engajados nas chamadas dos multirões da limpeza. Com a filosofia de que 1 > 0, o Bullying do Bem também ampliou as suas ações, levando comida a moradores de rua, recolhendo livros para doar e dentre tantas outras coisas. A causa é tão grande que já moveu inclusive artistas, como é o caso da atriz Isabella Santoni.

Não deixe de comentar sobre os ativistas do meio-ambiente

O nosso texto chegou ao fim, mas não deixem de comentar sobre os ativistas do meio-ambiente. Além disso, também deixem indicações de nomes de outras pessoas que estão deixando um mundo melhor para todos. Quem sabe assim, nós ficaremos cada vez mais inspirados a lutar por um planeta mais sustentável, não é mesmo?!

Moda sustentável: é possível ser fashion e ainda ser amigo da natureza

Um das indústrias que mais causam impactos socioambientais é, sem sombra de dúvidas, a da moda. Desde o consumismo exacerbado estimulado pelas tendências até os problemas que envolvem as polêmicas da mão-de-obra escrava das fast fashion, a verdade é que esta indústria provoca diversos ônus tanto ao meio-ambiente como para à sociedade no geral. No entanto, não há como negar que a vestimenta é uma questão importante para diversas pessoas, já que é por meio das roupas que elas transparecem sua personalidade. Se você faz parte desse grupo, está tudo bem! Saiba que é possível sim ser fashion e ainda consumir uma moda sustentável. Se ficou curioso para saber como, então não deixe de ler esse nosso texto!

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A moda sustentável é a solução para quem quer ser fashion e ainda ser amigo da natureza

Os impactos socioambientais da indústria da moda

Como deu para perceber na nossa introdução, a indústria da moda está longe de ser amiga do meio-ambiente e, de quebra, ainda causa alguns ônus à sociedade como um todo. Então, que tal esmiuçar alguns dos impactos negativos socioambientais que ela pode causar?! Depois de entender a dimensão deles, você com certeza repensará no seu comportamento enquanto consumidor de moda.

1) Indústria têxtil

Os problemas gerados pela indústria da moda começam desde a produção de seus tecidos.A WWF (World Wide Fund for Nature) afirma que o mercado têxtil emite cerca de 1,7 bilhão de toneladas de CO2 anualmente. Fora isso, é estimado um consumo médio de 80l de água para cada 1kg de tecido, o que é uma quantidade absurda versus o volume de tecido fabricado. Com isso, fica evidente o quão pouco ecológica é a indústria têxtil.

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Um dos maiores vilões do meio-ambiente no mercado da moda é a indústria têxtil.

Mas calma que tem mais! Não bastassem os dois dados alarmantes citados acima, há ainda o problema relacionado com o tingimento. Para quem não sabe, os os tecidos são tingidos com petroquímicos, cujos danos ambientais são tão óbvios que nem precisamos citar aqui.

2) Resíduos

Já parou para pensar na quantidade de resíduos que a indústria da moda gera?! Se não, então reflita com a gente: cada peça de roupa possui uma modelagem, certo? Claramente, para se chegar a essa modelagem, é necessário fazer cortes e mais cortes no tecido, gerando um mundaréu de retalhos, que nada mais são do que os resíduos têxteis. E a conta a gente já sabe: se 1kg de tecido consome em média 80l de água, então 1kg de lixo têxtil irá consumir exatamente a mesma quantidade. Logo, são 80l de água sendo desperdiçada à toa!

No entanto, tão grave quanto os resíduos têxteis originados da fabricação das peças são os descartes das roupas, que só tendem a crescer à medida que as tendências da moda são modificadas de maneira cada vez mais rápida. Estima-se, por exemplo, que, um caminhão de lixo cheio de sobras de tecido é queimado ou descartado em aterros sanitários a cada segundo! Isso mesmo que você leu! Além disso, o equivalente a .500 bilhões de dólares são jogados fora, por ano, com roupas que mal foram usadas ou quase nunca recicladas. É desperdício atrás de desperdício!

3) Mão-de-obra escrava

Quem não se lembra do escândalo que envolveu a badalada empresa Zara em 2011, quando 15 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão em pleno centro de São Paulo?! Pois é, infelizmente, casos como esse não são incomuns na indústria da moda, principalmente nas redes de fast fashion.

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Um dos maiores escândalos da moda é a respeito da exploração de sua mão-de-obra.

Segundo pesquisa divulgada pela fundação Walk Free, a moda é o segundo setor que mais explora pessoas, ficando atrás apenas do ramo de tecnologia. Submetidas a jornadas de trabalho de até 20 horas por dia em pequenas confecções, é essa mão de obra que alimenta grandes redes de varejo das quais somos clientes. Por isso, é importante estar consciente de que o custo da nossa roupa pode ser muito mais alto do que o preço gravado na etiqueta, pois há vidas ali envolvidas.

Moda sustentável: a resposta ecológica para o mundo fashion

Se ficou horrorizado com as consequências da indústria da moda, mas ainda assim não quer deixar de consumi-la, saiba que a moda sustentável pode ser um caminho interessante para você. Também chamada de eco fashion, ela busca questionar todo esse processo degradante de produção e preocupa-se em usar métodos que não produzam ou, pelo menos, minimizem os impactos ambientais.

Selecionamos algumas dicas para você que não tem ideia por onde começar a agir nessa história de se tornar um consumidor de moda mais consciente. Todavia, sempre tenha em mente o seguinte: diferente das fast fashion, a moda sustentável preza pelas peças de boa qualidade, cuja durabilidade é maior e que tenham o uso prolongado.

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Se você quer ser um adepto da moda sustentável, então as 3 dicas abaixo irão lhe ajudar.

1. Apoie marcas éticas

A dica mais básica de todas é apoiar as marcas éticas. Isso porque, toda vez que você opta por comprar uma peça de uma loja de fast fashion, você está apoiando financeiramente todas essas práticas insustentáveis das quais já falamos. E não é isso que quer, é?!

2. Use os aplicativos a seu favor

No mundo tecnológico de hoje, não seria improvável haver ferramentas que nos ajudariam nesse processo de consumir mais moda sustentável – e é justamente esse o caso o aplicativo Moda Livre, desenvolvido pela ONG Repórter Brasil. Gratuito, ele é um aplicativo gratuito que avalia o envolvimento das marcas de roupa no trabalho escravo e conta com mais de 70 marcas.

3. Invista nas roupas que compra

Não tem jeito: se quer consumir moda sustentável, você terá que desembolsar um pouco mais para isso. Os custos de produzir um tecido com tecnologias mais ecológicas, que minimizam os impactos ambientais, e de valorizar a mão-de-obra, pagando um preço justo pelos serviços prestados, elevam, inevitavelmente, os valores das peças. No entanto, quem não investe em suas roupas, acaba por financiar estas práticas pouco sustentáveis da indústria da moda.

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Os adeptos da moda sustentável não economizam na hora de comprar suas roupas e acessórios.

Além disso, já sabendo dos problemas da indústria têxtil e da enorme geração de resíduos, também é importante atentar-se à qualidade de suas peças para que elas durem por mais tempo. Por consequência, você vai reduzir o seu consumo, deixando não só a natureza feliz, mas também o seu bolso. Ou seja, ser um adepto da moda sustentável traz benefícios para todo mundo!

Marcas sustentáveis: 5 empresas para quem busca uma vida mais eco-friendly

Aqui no nosso blog, não cansamos de frisar a importância de ser um consumidor consciente, pois só assim é possível analisar e dimensionar como nossas escolhas afetam a natureza. Se você já se convenceu disso, perfeito! A questão que fica é: quais marcas sustentáveis então apoiar?! Afinal, um dos princípios norteadores do consumidor consciente é justamente sobre valorizar as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.

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Conheça 10 marcas sustentáveis para você consumir e ainda ficar de bem com a natureza.

Caso você não tenha a resposta para essa pergunta, fique tranquilo, pois nós temos! Selecionamos 5 marcas sustentáveis que trabalham para criar produtos de maneira mais alinhada possível com a natureza. E aí, pronto para saber quais empresas financiar dando o seu dinheiro?! Com certeza, o meio-ambiente, assim como sua consciência, será sempre grato a você por fazer tais escolhas!

Marcas sustentáveis: as melhores empresas para você consumir com consciência tranquila

E aí, pronto para conhecer nomes de 5 marcas sustentáveis para você apoiar?! Se sim, então lá vai:

1. Insecta Shoes

Uma das marcas sustentáveis referência do ramo da moda é o Insecta Shoes. A empresa fabrica sapatos e acessórios exclusivamente veganos, feitos a partir de peças de roupas usadas e materiais reciclados, tais como garrafas plásticas nas partes superiores dos calçados, borracha nas solas, retalhos de tecido nas palmilhas e plástico nas biqueiras. Além disso, a empresa também faz a reciclagem dos pares antigos dos clientes que são devolvidos e possui embalagem reciclada e reciclável.

Insecta Shoes é uma das marcas sustentáveis no Brasil que estão sempre no inovando e, definitivamente, não podem faltar no seu guarda-roupa. 

As proprietárias da Insecta Shoes são Barbara Mattivy e Pamela Magpali, que começaram com a marca ao reaproveitar roupas vintage para fazer sapatos veganos. Atualmente, é uma das marcas sustentáveis no Brasil que estão sempre no inovando e, definitivamente, não podem faltar no seu guarda-roupa. 

2. The Body Shop

Com a missão de se tornar a empresa mais sustentável e ética do mundo em 2020, a The Body Shop, obviamente, não poderia faltar na nossa lista das marcas sustentáveis. Aliás, ela deve ser provavelmente a marca mais conhecida dentre todas que está aqui. Mas para quem não a conhece, está tudo bem! Abaixo, nós explicamos sobre o que se trata.

Com a missão de se tornar a empresa mais sustentável do mundo, a The Body Shop é uma das marcas que você não pode deixar de ter.

A The Body Shop é uma marca de cosméticos, produtos de beleza e perfumes inglesa, fundada em 1976 por Anita Roddick, e conhecida por seus produtos livres de testes em animais. Com o compromisso intitulado Enrich Not Exploit, a empresa possui três pilares norteadores, cada um com objetivos específicos: Enriquecer as Comunidades; Enriquecer os nossos produtos e Enriquecer o nosso planeta. Ou seja, ela está realmente engajada na questão socioambiental e, por isso, merece a sua devida atenção.

3. Zerezes

Zerezes é uma marca carioca de óculos que trabalha tanto com upcycling quanto com reciclagem. Fundada em 2012, quando começou a fabricar itens produzidos a partir de madeiras encontradas pelas ruas do Rio de Janeiro, a empresa cresceu e hoje também produz peças com a serragem gerada no processamento dessas madeiras, com acetatos garimpados em fábricas desativadas e com componentes resgatados de uma indústria nacional quebrada.

A marca de óculos Zerezes usa o upcycling a seu favor ao produzir suas peças.

Além disso, a marca possui duas estratégias bem interessantes para garantir o prologamento da vida útil de seus produtos, que são a política de assistência contínua e o recebimento de modelos antigos como entrada por novos. Ou seja, quando precisar de novos óculos, já sabe onde comprar, hein?!

4. Rêvo

No nosso texto sobre moda sustentável, nós batemos na tecla sobre as problemáticas que envolve a indústria, principalmente no que diz respeito à parte têxtil. Por isso, não poderíamos deixar de fora a marca Rêvo, que fabrica peças de roupas trabalhadas com praticamente 100% de tecidos reaproveitados. A estratégia da empresa é procurar outras marcas que tenham tecido em estoque, mas que, por algum motivo, não queiram mais trabalhar com ele. Então, a partir desse material que seria descartado, é criada a coleção.

Cientes dos impactos da indústria têxtil, a marca Rêvo utiliza-se de tecidos reaproveitados para fabricar suas roupas.

Para trabalhar desta maneira, a Rêvo precisa fazer o caminho inverso que as marcas de moda normalmente fazem. Isto é, primeiro ela busca o seu material para, a partir daí, criar suas peças – e não o contrário, que é idealizar a roupa e, depois, buscar a matéria-prima necessária. Esse processo necessita de muita criatividade, o que dificulta muito o trabalho; todavia, todos os obstáculos valem à pena ao se lembrar do bem enorme que está fazendo ao meio-ambiente. Sendo assim, a Rêvo é uma das marcas sustentáveis que você não pode deixar de apoiar!

5. Timirim Brasil

Se tem um mercado que, com certeza, vai contra todos os propósitos sustentáveis de consumo é o infantil. Como os bebês e as crianças crescem de maneira vertiginosa, é muito comum ver pais se desfazendo de roupas que nunca foram sequer usadas. Isso acontece justamente pelo fato de que eles, empolgados com a gestação, acabam comprando muito mais do que deveriam – e as marcas pouco fazem a respeito desse consumo desenfreado.

A nossa sorte é que existem empresas conscientes a respeito do que falamos acima, a exemplo da Timirim Brasil. Ela, no caso, é uma marca dedicada a fabricar roupas sustentáveis para os recém nascidos, produzindo peças feitas a partir de algodão orgânico de fornecedores selecionados. Além disso, suas embalagens seguem à risca a proposta da marca e são de material 100% reciclado. Ou seja, é a melhor marca para vestir seus filhotes, não é mesmo?

A Timirim Brasil é uma marca que traz soluções sustentáveis voltadas para o consumo do mercado infantil de roupas.

E aí, gostou de conhecer 5 marcas sustentáveis para você apoiar e ter no seu guarda-roupa?! Se sim, então não deixe de conferir nosso blog porque sempre terão dicas que irão lhe ajudar nesse processo de deixar um mundo melhor para as nossas futuras gerações! Tchau e até logo!